Resumo

No ano de 2019 o COVID-19, um vírus da SARS-COV-2, causou uma pandemia mundial, sendo necessária medidas de isolamento social. O isolamento social provocou o cessamento de aulas formais e informais em qualquer âmbito, desde a infância até o ensino superior. Tais medidas teve um importantíssimo impacto na realidade humana, uma vez que as ações tomadas para contenção do vírus trouxeram possivelmente inúmeras consequências, em específico, no desenvolvimento motor de crianças com seis e sete anos que sofreram uma ruptura durante um ano de aperfeiçoamento em suas capacidades e habilidades motoras. De acordo com Gallahue, 2013 “o desenvolvimento na infância é marcado por mudanças incrementais regulares nos domínios cognitivo, afetivo e motor”. Dito isso, a infância pode ser considerada como uma das fases mais importante do desenvolvimento humano, onde as habilidades elementares são experienciadas e iniciadas para o restante do desenvolvimento e crescimento do indivíduo. O mesmo separa o desenvolvimento motor por faixa etária relacionada com o estágio relacionado (infância), uma vez que é iniciada em fase reflexiva (do nascimento até um ano de idade), passando à fase do movimento rudimentar (aproximadamente de um a dois anos de idade), seguido posteriormente da fase de movimentos fundamentais (iniciada aos dois anos de idade e perdura até os sete anos de idade) se encerrando na fase motora especializada (que inicia no final da infância, aos sete anos e se finaliza no começo da adolescência aos 14 anos). Assim, os padrões mais básicos de comportamento, desde as locomotivas, manipuláveis até as capacidades proprioceptivas, como correr, saltar, arremessar, pegar ou manter-se sobre uma perna, acontecem na infância. Além disso, o desenvolvimento dos indivíduos tem a influência do ambiente em que ele está inserido. Ou seja, a maturação biológica não pode ser vista isolada e outros fatores podem ser fundamentais e influenciam no crescimento e desenvolvimento das pessoas (Gallahue, 2013). A UNICEF retrata em muitas de suas pesquisas junto a órgãos específicos os danos para estas crianças, desde a impactos diretos no desenvolvimento pela perda de aulas, até os indiretos por questões econômicas, de violência domiciliar ou também por negligência (UNICEF, 29/04/2021). Assim, é necessário elucidar sobre a gestão pedagógica dos responsáveis para estas crianças, e ainda, citar a problemática que gira em torno das gestões de atividades esportivas, uma vez que os estudos sobre o presente tema ainda continuam insuficientemente aprofundado. Objetivo: o objetivo deste projeto será analisar se houve um planejamento pedagógico para a volta às aulas a fim de minimizar o retardo desenvolvimentista motor (não desconsiderando totalmente o psicomotor, cognitivo e social) de crianças que sofreram uma ruptura com o cessamento das aulas presenciais devido a pandemia, na qual, antes tinham de quatro a cinco anos, agora tem de seis a sete anos, desde a retomada das atividades em 2021, até o presente momento

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