Potência Aeróbia em Atletas de Futebol e Futsal de Diferentes Níveis Competitivos
Por Renan Felipe Hartmann Nunes (Autor), Andre Vinicius Danieli (Autor), Lucinar Jupir Forner Flores (Autor), Tiago Martins Coelho (Autor), Tiago Cetolin (Autor), Lorival José Carminatti (Autor), Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo (Autor), Juliano Fernandes da Silva (Autor), Guilherme Antonacci Guglielmo (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 25, n 4, 2017. 10 Páginas.
Resumo
O objetivo do presente estudo foi comparar os níveis de potência e capacidade aeróbia entre atletas de futebol e futsal nos diferentes níveis competitivos e modalidades. A amostra foi constituída de 116 atletas do sexo masculino de três equipes de futebol e futsal da 1° divisão, 2° divisão e universitário. Os participantes foram submetidos a duas sessões de coleta de dados. Na primeira sessão, uma avaliação antropométrica foi conduzida e familiarização com o teste de Carminatti (T-CAR). Na segunda sessão, foi realizado o teste de T-CAR de corrida intermitente, para determinar o pico de velocidade (PV). Para analisar as diferenças entre os valores médios dos dados antropométricos e fisiológicos das equipes e nos diferentes níveis competitivos foi utilizado ANOVA One-Way seguido do teste de Post-Hoc de Bonferroni. O Teste T para amostras independentes foi utilizado para comparar as médias entre as modalidades. O valor de p<0,05 foi considerado como nível de significância estatística. Maiores níveis de PVT-CAR e 80%PVT-CAR foram reportados nos atletas de futebol da 1° divisão comparado com o da 2° divisão do futsal e universitários, e entre as equipes da 1° divisão de futsal e 2° do futebol comparado com o futsal universitário. Além disso, maiores valores do PVT-CAR nas equipes da 1° divisão de futsal e 2° do futebol comparado com universitários e nos atletas de futebol versus futsal (p<0,05), afirmando que existe diferença entre os níveis competitivos e modalidades. Estes resultados sugerem que atletas de futebol e aqueles que atuam em elevados níveis competitivos possuem melhor condição física no desempenho do T-CAR, possivelmente atribuída as maiores demandas aeróbias.