Potência Anaeróbia Máxima e índice de Fadiga em Atletas de Futsal Feminino: Uma Análise Entre as Posições
Por Poliane Dutra Alvares (Autor), Renata Rodrigues Diniz (Autor), Paulo Vitor Albuquerque Santana (Autor), Franciléia Andrade Lima (Autor), Laissa Lima da Costa (Autor), Richard Diego Leite (Autor), Raul Pinho de Carvalho (Autor), Andréa Dias Reis (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 25, n 4, 2017. 8 Páginas.
Resumo
Resumo - Não existem evidências científicas traçando um perfil metabólico ideal de jogadores de futsal. Tornando-se necessário compreender um pouco mais sobre algumas variáveis importantes da modalidade e a posição que cada jogador atua. O estudo objetivou traçar o perfil morfológico, mensurar a potência máxima anaeróbia e o índice de fadiga de atletas de Futsal feminino correlacionando com as diferentes posições de jogo. Participaram 17 atletas do sexo feminino, idade de 21,38±4,38 anos, estatura 1.59±0.07m e massa corporal 56.2±8.2kg. Foram avaliadas medidas antropométricas, composição corporal, neuromotora e da potência anaeróbia máxima. Para caracterização da amostra utilizou-se a estatística descritiva (média ± desvio padrão), mínimo e máximo. Foi utilizado o teste de Shapiro Wilk para a normalidade dos dados, teste t de Student pareado, Correlação de Pearson e ANOVA one-way para relacionar algumas dessas variáveis, sendo adotado um nível de significância de p<0,05. Tratou-se de uma equipe bem homogênea nos aspectos morfológicos, porém observou-se uma diferença significativa na agilidade das atletas ao comparar a corrida com e sem a utilização da bola. Ao correlacionar os aspectos anaeróbios entre as posições, não foram observadas diferenças estatísticas na potência anaeróbia máxima absoluta (p=0.2046) e relativa (p=0.2046). Em contrapartida, a equipe apresentou em todas as posições nessa variável, valores relativos considerados como fraco (<10,19W/Kg). No índice de fadiga obtiveram valores classificados como excelente e apresentaram diferenças entre as posições (p=0.0479), em especial entre Alas e Pivôs. Concluiu-se que mesmo com níveis fracos na potência anaeróbia, não houve diferenças significativas entre as posições de jogo, o que pode estar relacionado com o futsal mais dinâmico atual. Mesmo apresentando diferenças estatísticas entre as posições, todas as atletas possuíam um nível excelente no índice de fadiga, variável que contribui para o esforço intenso e repetitivo, característica importante do Futsal.