Potência Muscular em Jogadores de Basquetebol e Voleibol: Relação Entre Dinamometriaisocinética e Salto Vertical
Por Valmor A. A. Tricoli (Autor), Valdir José Barbanti (Autor), Gilson T. Shinzato (Autor).
Em Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (até 2003 Revista Paulista de Educação Física) v. 8, n 2, 1994. Da página 14 a 27
Resumo
Os objetivos do estudo foram: 1) determinar as características antropométricas e a composição corporal dos jogadores, 2) avaliar a potência máxima dos músculos extensores do joelho com a dinamometria isocinética, 3) verificar a relação entre o teste isocinético e o teste de salto vertical e 4) comparar os dois grupos de jogadores. Uma amostra de 12 jogadores de basquetebol e 13 de voleibol foi submetida a uma avaliação antropométrica e dois testes de potência muscular. A composição corporal foi calculada a partir da equação de Jackson & Pollock (1978). O teste de salto vertical foi realizado sem o auxílio dos membros superiores e a dinamometria isocinética executada no movimento de extensão do joelho às velocidades de 60, 180, 240 e 300°/seg. Nos jogadores de basquetebol foram encontrados valores mais altos para estatura peso e quantidade de gordura comparados com os voleibolistas. Os dois grupos apresentaram desempenho neuromuscular semelhante em termos absolutos. Relativo ao peso corporal os voleibolistas foram superiores no salto vertical e na potência à 60°/seg. e também no salto vertical relativo à massa magra. Na relação entre os dois testes em termos absolutos, correlações moderadas para altas foram encontradas à 180 e 300°/seg. para os jogadores de basquete e 180 e 240°/seg. para os de voleibol. Resultados semelhantes ocorreram nos praticantes de basquetebol relativo ao peso corporal e a massa magra, contudo, para os voleibolistas as relações foram de baixas para moderadasões foram de baixas para moderadas