Potencial Empreendedor de Acadêmicos dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física de Porto Velho
Por Rodrigo Pereira Braga (Autor), André Castro Batista (Autor), Daniel Delani (Autor), Silvia Teixeira de Pinho (Autor), Tatiane Gomes Teixeira (Autor).
Resumo
Na atualidade, o Profissional de Educação Física (EDF) enfrenta mudanças significativas em seu mercado de trabalho. Diante do novo cenário, é essencial para esta classe de profissionais desenvolverem a habilidade empreendedora. Este estudo teve como objetivo investigar o potencial empreendedor dos acadêmicos dos cursos de Licenciatura (LI) e Bacharelado (BA) em EDF na cidade de Porto Velho. O potencial empreendedor foi avaliado através da Escala de Avaliação do Potencial Empreendedor. A amostra foi composta por 61 estudantes de BA e 101 de LI em EDF (total 162 acadêmicos), na faixa etária de 18 a 65 anos. Destes, 76 estavam na primeira metade (INI) e 86 estavam na segunda metade (FIN) do curso. Para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva e inferencial. O teste de Wilcoxon Mann-Whitney (amostras independentes) foi utilizado para comparação dos grupos (BA versus LI; e INI versus FIN), utilizando-se o valor de p≤0,05 para indicação de significância estatística. Os resultados indicaram que 134 respondentes (83%) apresentaram potencial empreendedor considerado muito forte, com escore de 8 a 10. Não foram encontradas diferenças no perfil empreendedor quando comparados os dados por tipo de curso (BA: 8,16 ± 1,16); (LI: de 8,23 ± 1,05), ou etapa do curso (INI: 8,23 ± 1,06); (FIN: 8,20 ± 1,12). Conclui-se que independentemente da formação (LI/BA) ou etapa do curso, os acadêmicos de EDF de Porto Velho apresentam potencial empreendedor considerado forte e muito forte.