Resumo

O futebol produz representações de gênero e sexualidade dentro de uma lógica fortemente heteronormativa, machista e homofóbica. Essa produção coloca em ação pedagogias do gênero e da sexualidade que permitem uma série de discursividades sobre o comportamento esperado dos atletas e dos torcedores de futebol, incluindo a possibilidade de manifestações legítimas de violência. Para esse artigo pretendemos discutir como essas construções foram problematizadas no ano de 2013 a partir de três diferentes discussões nas redes sociais: as torcidas queer, o selinho do jogador Emerson Sheik e a criação da torcida organizada Gaivotas Fiéis. Interessa-nos, também, destacar como a homofobia aparece legitimada quando vinculada as práticas do torcer.

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