Prática de Atividade Física e Doenças Crônicas Não Comunicáveis de Professores em Período de Isolamento Social em Um Municipio do Interior de São Paulo
Por Luciano D’avila Pereira (Autor), Marieli Valencio Borges (Autor), Raphaela Espanha Corrêa (Autor), Rute Estanislava Tolocka (Autor).
Resumo
O objetivo do presente estudo foi analisar a Prática de Atividade Física (PAF) e Doenças Crônicas Não Comunicáveis (DCNC) de professores residentes em Santa Rita do Passa Quatro/SP, durante período de isolamento social. Trata-se de um estudo de campo, onde professores preencheram um inquérito disponibilizado na plataforma Survio®, distribuído pelas redes sociais; Whatsapp, Facebook, Instagram. O inquérito constava de questões sobre; perfil social, clínico, tempo de tela e PAF. Foi feita análise da distribuição dos dados, verificada a normalidade e aplicado os testes de correlação de Spearman e a regressão logística binária. Participaram do estudo 67 professores, sendo 88,06% do gênero feminino com média idade de 43,32+10,60; 83,58% estavam em isolamento social parcial; 31,35% foram classificados como obesos; 49,25% apontaram ter alguma doença, 29,41% apresentaram multimorbidades e 14,93% estavam em tratamento médico; 55,22% dos professores apresentaram frequência da PAF insuficiente. Além disso, 68,66% relataram dispender mais de três horas de tempo de tela. Foram encontradas associações significativas entre a idade e PAF (OR=1,064; IC= 1,008-1,123; p<0,05). Assim, a condição de saúde dos professores é preocupante, pois quase metade do grupo avaliado possui doenças, sendo os índices de obesidade elevados, com baixa frequência de PAF e elevado tempo de tela. Sendo assim, urge que sejam pensadas estratégias de políticas públicas visando melhorar a qualidade, aumentando a PAF e os cuidados de saúde.