Resumo

O voleibol enquanto ferramenta educacional por meio de práticas lúdicas pode ter potencial exploratório nas capacidades motoras, assim, desenvolvendo um perfil relacionado à aptidão física de seus praticantes. Desta forma, o objetivo do estudo foi analisar se a prática do voleibol educacional melhoraria as capacidades motoras da aptidão física. A pesquisa foi realizada com crianças e adolescentes participantes do projeto de extensão “Voleibol: instrumento de inserção social'' ofertado pelo curso de Educação Física da Universidade Regional do Cariri- Urca Iguatu. A amostra foi não-probabilística intencional por tipicidade. O projeto contou com 16 participantes com idade de 7 a 15 anos de ambos os sexos residentes no município de Iguatu- Ceará. O instrumento utilizado para a coleta foi a bateria do PROESP 2021. Os indivíduos foram avaliados em dois momentos: antes de iniciar a prática do voleibol e 04 meses após a prática. As aulas do projeto de extensão eram planejadas conforme metodologia desenvolvimentista, buscando estimular os gestos motores e habilidades motoras inerentes ao voleibol. Os dados foram analisados no software JASP 0.16.2.0, utilizando-se de frequências e médias para definição do perfil e para comparação das capacidades motoras pré e pós-intervenção, foi realizado o teste t pareado admitindo a<0,05. Conforme o teste t pareado mostrou em média que houve diferença significativa após a intervenção nas capacidades motoras de resistência muscular localizada (p<0,003), capacidade aeróbica (p<0,009), potência de membros superiores (p<0,006) e velocidade (0,004). Nos componentes de flexibilidade, potência de membros inferiores e agilidade não houve significância estatística (p>0,05). Pode-se concluir que embora a prática educacional não foque no rendimento, ela pode melhorar capacidades motoras. Portanto, espera-se que professores de educação física possam realizar seus planejamentos em busca de melhorar a aptidão física

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