Resumo

INTRODUÇÃO: A motivação para a prática esportiva tem sido objeto frequente de estudos. Ainda que os servidores de universidades tenham maiores possibilidades de acesso a informações atualizadas sobre os benefícios do esporte para a saúde, pouco se sabe sobre sua prática, assim como o reconhecimento de barreiras, torná-los fisicamente ativos. OBJETIVOS: Identificar os fatores motivadores e as barreiras para a prática de atividades físico-esportivas de servidores de uma universidade federal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e transversal. A amostra foi composta por 431 servidores efetivos da Universidade Federal de Sergipe - UFS. Utilizamos três instrumentos, sendo um com dados sociodemográficos, a Escala de Motivos para Prática Esportiva - EMPE, e a Mensuração da Percepção de Barreiras para a Prática de Atividades Físicas – MPBPAF. A análise dos dados foi realizada através da estatística descritiva, análise fatorial, alfa de Cronbach e o teste “t” de Student para amostras independentes. Consideramos significativos valores de p<0,05. RESULTADOS: A partir da análise fatorial, os 33 itens da EMPE foram organizados em 6 fatores e os 19 itens do MPBPAF foram organizados em 5 fatores. As comparações dos fatores motivadores assim como os reconhecidos como barreiras para a prática de esportes em relação às variáveis estudadas não apresentaram diferenças estatisticamente significativas, exceto para os fatores percebidos como barreiras relacionados à variável sexo. CONCLUSÃO: Os indivíduos encontraram maior motivação para a prática de esportes na conquista da saúde. As maiores barreiras reconhecidas foram da dimensão “Organização social”, e as menos importantes foram das dimensões “Psicológica”, “Física” e “Motivacional”.

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