Prática de Parapente e Comportamentos de Risco: Uma Análise a Partir do Conceito de Redoma Sensorial.
Por Jairo Antônio da Paixão (Autor), Guilherme Tucher (Autor), Vera Lúcia de Menezes Costa (Autor), Ronaldo Eugenio Calçada Gabriel (Autor).
Resumo
Este estudo analisa, a partir do conceito de redoma sensorial (Almeida, 2008), aspectos que permeiam a atuação dos praticantes da modalidade parapente. Foi possível verificar, através de uma pesquisa descritivo-exploratória, que o domínio da técnica e o uso de equipamentos adequados, apesar de imprescindíveis, não garantem o êxito desses atores. Muitas vezes as situações de risco vivenciadas agregam, num primeiro momento, um verdadeiro arcabouço de elementos sensoriais extraordinários, porém vivências diárias numa dada modalidade podem levar à banalização desses elementos por parte do praticante, transformando-se em elementos sensoriais ordinários. Na prática de modalidades de esporte de aventura tal transformação poderá influir negativamente, por exemplo, na manutenção da integridade física e emocional do praticante.