Resumo


As práticas corporais no mundo contemporâneo surgem como a mais expressiva forma de cultura da saúde e beleza. A cultura do estar em forma chega sem avisar, uma espécie de necessidade que virou moda. Vimos que a cultura dos homens sempre elogiou essa necessidade vital dos exercícios, das práticas corporais, da ginástica. Aquelas atividades orgânicas que no princípio supunham uma ética natural e de sobrevivência, hoje se rotula numa nomenclatura prática com se fossem invenção de última hora para salvar os homens da indolência, da impostura do conforto. Para administrar essa competência inusitada, trocamos a ética natural pela ética do discurso. Deixamos de ser corporal e práticos e nos tornamos verbal e teóricos. O retorno ao ser corporal e motor requer uma ética ante o discurso.

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