Práticas corporais de aventura na natureza: reflexões sobre o risco imaginário nas aulas de educação física escolar
Por Gabriela Tinelli Margoto (Autor), Geovania Aparecida Meneghini (Autor), Simoni Sipolatti (Autor), Andréia Silva (Autor).
Resumo
As Práticas Corporais de Aventura na Natureza (PCAN) constituem-se atualmente como alvo de diversos estudos, os quais versam dentre outros temas, sobre o risco imaginário implícito nas mesmas. Tal risco quando canalizado positivamente pode propiciar mudança de atitudes e valores em seus praticantes. Porém observa-se a ausência da utilização de tais práticas no dia a dia escolar, bem como, o desconhecimento de muitos educadores físicos sobre as possibilidades pedagógicas do risco imaginário dentro das PCAN. Diante disso, o presente projeto objetiva analisar e refletir se o risco imaginário presente nas PCAN dificulta sua apropriação no âmbito escolar. Para tanto, nossos objetivos específicos serão Identificar o risco imaginário nas PCAN caracterizado no professor/aluno de educação física; analisar a origem ou os motivos deste risco imaginário; tecer considerações sobre possíveis influências que geram o risco imaginário. Nossa pesquisa será de caráter qualitativo, com objetivo descritivo e explicativo, utilizando como procedimento a pesquisa de campo, na qual estaremos empregando como técnicas a observação de aulas, questionários e entrevistas semi-estuturadas. A amostra contará com professores e alunos de Colatina/ES e Santa Teresa/ES, rede municipal. A análise dos dados será de natureza qualitativa, adotando o método hermemêutico-dialético que se separa em ordenação dos dados, classificação e análise final. O trabalho atualmente encontra-se em processo de construção da discussão teórica e elaboração das perguntas para as entrevistas.