Práticas Inclusivas na Educação Física: Uma Análise da Visão dos Professores Sobre a Influência da Vergonha no Esporte
Por Lílian Pereira Silva (Autor), Carla Rafaela Martins Freire (Autor), Iara dos Santos Barbosa da Silva (Autor), Lívia Fernandes de Queiroz (Autor), Raphael Moura Rolim (Autor).
Resumo
Em uma aula de Educação Física os alunos se expõem muito, uma vez que utilizam o corpo para se expressar, e por isso a vergonha pode ser observada. Esse sentimento deve ser estudado e merece muita atenção quando falamos de esporte escolar, pois pode ser determinante tanto para que o professor alcance seus objetivos, quanto para a formação do aluno. Diante disso, surgiu a necessidade de estudar quais fenômenos estão por trás de comportamentos auto segregadores. Tivemos como objetivo analisar se há ocorrência da vergonha durante as aulas de Educação Física e se esta se apresenta como um obstáculo na participação dos alunos nas atividades propostas. |Esta é uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, na qual utilizamos uma entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados. Onde 12 (doze) professores de Educação Física de escolas da rede pública e privada da cidade do Natal/RN, responderam questionamentos sobre a influência da vergonha na prática esportiva, bem como se este sentimento interfere na participação dos alunos nas aulas e sobre práticas inclusivas na escola. Verificamos que a maioria acredita que a vergonha interfere na frequência dos alunos nas aulas, mas que esta não limita sua atuação profissional.