Resumo

Introdução: O skate é uma modalidade esportiva que possui cerca de três milhões oitocentos e sessenta mil praticantes brasileiros, estando entre os dez esportes mais praticados no país. Sendo tão difundido, ele ainda é desigual na apropriação dessa prática pelas mulheres, as quais são em reduzido número. Objetivo: Identificar se o preconceito em relação à mulher na prática do skate está presente no skatista. Metodologia: O estudo caracterizou-se exploratório. A amostra foi composta por 93 skatistas, sendo todos do gênero masculino, com idades entre 16 e 60, todos localizados em locais públicos com pistas de skates, competições regionais em cidades do noroeste do Paraná. O instrumento utilizado foi “Questionário GEL 2009 – Definição e Caracterização dos Esportes de Aventura”, adaptado para o skate, sendo composto por trinta e duas questões divididas em dois blocos. Para análise foi utilizada apenas a questão sobre o skate e o preconceito, sobre o qual pergunta se no skate a mulher é menos capaz pela sua fragilidade. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: Identificamos quanto a questão da mulher ser menos capaz devido sua fragilidade, 73 % das respostas discordam dessa afirmação; 12 % não possuem opinião formada sobre esse assunto; e 15 % concordam com essa afirmação. Conclusão: A maior parte dos praticantes, mesmo garantido o anonimato, não demonstrou preconceito em relação ao tópico do instrumento. Com base nesse resultado, se recomenda a realização de estudo junto às mulheres para identificar sua percepção quanto ao fenômeno.

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