Resumo

Apesar da indignação com os altos custos cobrados por editoras, pesquisadores e agências de financiamento continuam dando mais valor a artigos publicados em certos veículos. Prática dá origem a distorções, e não faz sentido no mundo digital de hoje.

Em outubro de 2021, escrevi um artigo para a revista Questão de Ciência questionando a precificação dos artigos e a política editorial de acesso aberto de alguns jornais científicos. A discussão sobre o preço abusivo cobrado pelas editoras veio à tona em janeiro deste ano com um editorial da revista Nature Neuroscience que anunciava a “oportunidade” de optar pela categoria ouro para publicação de um artigo em acesso aberto pagando meros US$ 11,39 mil. O valor exorbitante, mais de R$ 60 mil, fala por si.

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