Integra

Uma das coisas que mais me impressionou quando eu cheguei na Austrália e comecei a trabalhar na University of Western Sydney (UWS) foi a valorização dada a ensinagem[i] na graduação. Alguns fatores contribuíram para esta boa impressão.

Em primeiro lugar, todo docente que aqui começa a trabalhar precisa fazer um curso intitulado ‘Bases da Ensinagem Universitária’[ii] com um ano de duração. São cerca de cinco encontros presenciais – no qual acaba se conhecendo gente que ensina nas mais diferentes disciplinas, de teatro a biomedicina – um bocado de leituras e várias tarefas online. Foi bom fazer o curso por muitos motivos: primeiro, aprendi um pouco a cara da ensinagem ‘local’; depois, transformei as tarefas em artigos que pretendo publicar um dia; por fim, percebi o quanto as pedagogias da ensinagem brasileira estão avançadas, os docentes brasileiros não devem nada ao ‘primeiro mundo’, pelo contrário. Bom também que por aqui a gente é ‘pago’ para fazer o curso, quer dizer, acontece no seu horário de trabalho, ou seja, ao invés de dar uma aula o docente pode fazer este curso.

A segunda coisa que me impressionou foi o jeito que eles encaram e lidam com o feedback proveniente dos alunos. Ao final de um curso, centenas de alunos[iii] que fizeram aquela disciplina preenchem os tradicionais formulários de feedback, nos quais há uma avaliação quantitativa com 13 itens, e outra qualitativa, onde eles podem escrever o que quiserem. Após  uns dois meses, o docente recebe os resultados, que aparecem comparados com a média da própria faculdade, da universidade e dos anos anteriores. Algumas semanas depois, o diretor da faculdade, usando um sistema de ‘traffic lights’ (sinais de transito) mostra as disciplinas que obtiveram tudo  verde (acima da média), ou alguns itens amarelos (igual a média) ou vermelhos (abaixo da média). O diretor comenta os aspectos gerais da avaliação, parabeniza os que estão ‘verdes’, e solicita que os que estão vermelhos reúnam-se com suas equipes para tentar melhorar o que não está bom. Numa boa, sem pressão.

Mas certamente, aquilo que mais me causou espécie por aqui foram… os prêmios com os quais a universidade agracia aqueles docentes que mostraram que seu trabalho foirelevante e causou um impacto positivo na vida de seus alunos ao longo de um período de tempo sustentável. Há premiações locais – internas a cada faculdade ou universidade -, regionais e mesmo em nível nacional: anualmente, um ou uma docente é escolhido o ‘docente universitário do ano na Austrália’, e recebe o ‘Prime-minister Award’ em uma noite de celebração da ensinagem universitária em Canberra (a Brasília daqui). Neste ano, quem ganhou foi um professor da UWS, da Escola de Humanidades e Ciências Sociais. O rapaz, muito simpático por sinal, usa uma diversidade de inovações pedagógicas – tais como flashmobs! – para ensinar conceitos super-complexos, tipo a teoria do caos. Ele ganhou o prêmio local e concorreu ao nacional. Na noite comemorativa, onde foram entregues diversos prêmios para docentes que se destacaram nos mais diversos campos do saber, ele foi ao parlamento, ouviu alguns discursos, ficou surpreso ao ser chamado, recebeu seu  troféu, os cumprimentos do ministro da Educação, e ainda embolsou um chequinho de A$25.000,00 (cerca de R$ 55.000,00 – nada mau). Também virou um pouco celebridade, sendo manchete e dando entrevistas para jornais e TVs, etc – mas certamente saiu com uma grande satisfação pessoal – só quem dá aula para tanta gente sabe como é duro manter o pique da garotada ao longo do semestre.

Um docente pode receber prêmios pelas mais diversas atividades que impactem positivamente seus alunos. Pode ser pela ensinagem direta, em sala de aula, mas pode ganhar também por ter desenvolvido um recurso pedagógico bacana, um livro, um novo curriculum ou um website que ajude seus alunos. Uma colega minha conseguiu uma verba de uma agência governamental e bolou um programa de ajuda para alunos refugiados de guerra. Existem muitos por aqui, os seis campi da UWS se localizam obviamente em Western Sydney, a região com a maior incidência de imigrantes e pobreza na Austrália. Muitos dos alunos africanos, refugiados de guerra, chegam na universidade bem perdidos…falando e escrevendo um inglês bem limitado, e sem entender direito como o sistema por aqui funciona (é bem diferente do que a gente conhece no Brasil…); o programa da minha colega é uma rede de apoio, uma comunidade formada por alunos que estão para se formar, ou que já finalizaram seus cursos – e que também  são refugiados, ou seja, entendem o que se passa com estes primeiro-anistas. Ela acabou de ganhar um prêmio por este trabalho. Outro grupo de colegas (três professoras) ganhou um prêmio nacional pelo seu trabalho com, ora vejam só, estágios profissionalizantes! Elas trabalham em conjunto coordenando o que por aqui se chama ‘experiência profissional’. Como eu mencionei, Western Sydney é uma região muito rica em diversidade cultural e com diversas ‘questões sociais’. Estas colegas levam seus alunos a estagiarem nas escolas mais remotas e com os alunos mais ‘desfavorecidos socialmente’ (pobres) da região; elas discutem meios de engajar estas crianças e adolescentes na escola e na vida – e estes universitários se sentem mobilizados ao perceberem o quanto um professor pode fazer a diferença na vida de seus alunos! Pois bem, o programa delas ganhou um reconhecimento nacional…(mas tiveram que dividir o cheque…!)

Enfim, os prêmios podem ser motivados por uma série de atividades que os docentes executam para beneficiar a ensinagem.  Claro, muitos prêmios são atribuídos para aqueles que tem um bom feedback de seus alunos. Mas não basta ter avaliações positivas, com notas altas e bons comentários – o docente interessado no prêmio tem que se candidatar, escrever uma cartinha de cerca de duas mil palavras, na qual ele construa um argumento que mostre os méritos do seu trabalho, e onde ele ou ela apresentem para a banca julgadora fortes  evidências, onde sejam mostradas provas que demonstrem que a sua ensinagem é significativa e vem causando um impacto positivo  junto aos seus alunos[iv] .

Isso é uma coisa que eu sempre senti falta no Brasil – o reconhecimento institucional para a ensinagem. Eu sempre dei muitas aulas, trabalhava feito louco, de segunda pela manhã até sexta a noite, ‘enfrentando’ centenas de aluninhos… Honestamente, poucas vezes deixei a peteca cair, sempre tentei manter uma atmosfera de ensinagem estimulante. Meus alunos reconheciam isto, sempre tive uma avaliação muito positiva por parte deles. Quando eu lecionava na saudosa Faculdade de Educação Fisica do Mackenzie, o meu mais-que-amigo-quase-irmão Marcos Merida, o diretor da época, volta e meia me chamava na sua salinha para mostrar as avaliações que os alunos faziam do meu trabalho… Ele ficava super- satisfeito, me dava uma super-força, mostrava como eu estava sempre entre os ‘top 3’ docentes daquela universidade. Mas era uma coisa pessoal dele, como o grande líder e educador entusiasta que sempre foi. Nunca houve um apoio institucional de fato para quem se sobressaísse na ensinagem.

Uma vez eu cobrei isso do Merida: “Eu acho que o reitor devia me chamar e me dar um certificado por excelência na ensinagem!”, exclamei. Meu raríssimo amigo apenas deu um sorriso semi-amarelo. Ele até podia concordar, mas sabia que isso não iria acontecer. A universidade via assim: mandou bem, não fez mais do que a obrigação; agora, foi mal em duas avaliações seguidas… cortem-lhe a cabeça!

Na USP não era diferente, fazíamos algumas ações bacanas usando o feedback dos alunos para melhorar a ensinagem. Uma vez, um professor que em anos anteriores havia recebido uma péssima avaliação, foi mencionado em reuniões e elogiado por ter melhorado muito, passando a receber o feedback estudantil mais alto e positivo entre todos professores do meu departamento. Ele então mostrou que havia entendido aquelas avaliações negativas como um desafio para se transformar profissionalmente, como docente; apresentou todos os passos que havia tomado para mudar a sua disciplina e a sua pedagogia, e estes realmente foram efetivos, os alunos estavam bem felizes, e ele satisfeito e orgulhoso do próprio trabalho! Mas ele nunca recebeu algum reconhecimento institucional por conta desta melhoria significativa.

Mais uma vez a Europa se curva ao Brasil (uops, Europa, Austrália, tudo a mesma coisa…)

Bom, todo este grande preambulo acima foi apenas para anunciar que há algumas semanas…eu recebi um dos prêmios que a UWS oferece anualmente para docentes que tiveram contribuições marcantes na ensinagem dos seus alunos!!!

Elaborar a minha candidatura foi um ‘parto’… Estava bem em dúvida… Meu diretor falou que eu devia concorrer ao prêmio, ficou me estimulando, insistindo que já estava na hora…meio relutante, aceitei – em meio a tanta gente boa, achava que minha chances eram nulas…E não é que deu certo? Em novembro houve uma cerimônia na reitoria, e a própria reitora anunciou os vencedores nas cinco categorias. Eu concorri na categoriainspiração e motivação[v]. A banca julgadora escreveu em minha plaquinha que “ao empregar pedagogias centradas essencialmente no aluno, Dr. Knijnik inspirou e motivou seus discentes, conseguindo desenvolver nestes atitudes positivas em relação a vida acadêmica bem como estimulando-os a pensarem de forma autonoma e independente  – tudo isso temperado com compromisso ético, paixão e bom-humor”.

Todos docentes que se candidatam, ganhando ou não, recebem uma cartinha da comissão julgadora, analisando os pontos fortes e fracos de sua candidatura. Neste feedback, um dos membros da banca escreveu que a minha filosofia pedagógica era claramente influenciada pelo ‘trabalho seminal de Paulo Freire’. Enfim, descobriram o ‘jeitinho brasileiro’ da minha ensinagem…

Fiquei super-feliz e satisfeito comigo mesmo. Não foi nada fácil. Comecei por aqui em agosto de 2009, tentando entender um sistema bem diferente… A primeira disciplina que eu coordenei e na qual lecionei era uma mistura de Artes, Dança, Saúde e Educação Física. O feedback da disciplina era em sua maior parte negativo. Para ‘ajudar’ ainda mais aquele momento de transição profissional, logo no segundo mês, para minha sorte (!) apareceu…uma reforma curricular! Tive que reformular e desenvolver uma nova disciplina…desta vez exclusiva para Saúde e Educação Física…Acabei propondo uma coisa bem diferente, outros textos, outras vivências pedagógicas… tirei da cartola outros professores (as) os quais treinei para dar aulas comigo nesta disciplina… e que me ajudaram muito no processo… montei outro site, outras estratégias online…foi um sufoco! Aos poucos as coisas foram se acertando, os resultados do feedback aumentando… Principalmente, os alunos pareciam felizes, comentando que aprendiam enquanto se divertiam…Quer coisa melhor?

Ao final de primeiro semestre de 2011, eu recebi um email de uma aluna. Ela dizia o seguinte: “Jorge, acho que posso falar em nome de todos os seus alunos neste semestre: muito obrigado por todo o seu compromisso com a matéria e pela dedicação que você possui para com seus alunos. Eu nunca gostei tanto de uma disciplina ou me senti tão confortável e com tanto apoio como nas suas aulas. Seu jeito de ensinar, o seu jeito de escutar e entender nossas questões e problemas são qualidades admiráveis. Eu espero que um dia eu possa ser metade do educador que você já é.”

Claro que uma mensagem desta é mais do que suficiente para fazer a gente acordar e persistir na jornada educacional, apesar dos pesares. Eu costumava receber (ainda recebo) várias mensagens deste tipo dos meus queridos alunos e alunas no Brasil. Sempre gostei de dar aula e apoiar a garotada no seu desenvolvimento, e eles sempre reconheceram isso. Agora, quando este reconhecimento pessoal vem acompanhado de um suporte institucional (junto com uma ajuda no leite das crianças) a coisa fica ainda melhor.

A esta altura do texto, meu mais-que-amigo-quase-irmão Marcos Merida já abandonou o meio sorriso amarelo; deve estar feliz, com um amplo sorriso iluminando seu rosto babão de recém-vovô. Provavelmente está pensando ‘eu sabia, eu sabia que este garoto iria longe…!’.

Eu sei que este é um tema polêmico, e que muita gente não gosta de ver esta ‘competição’ assolar as salas de aula. Mas eu insisto que ninguém é forçado a participar, só concorre quem quer. O processo todo gira em torno da celebração desta importante e dura tarefa da ensinagem nos tempos atuais.

Eu acho estes prêmios de ensinagem realmente bacanas. Já está  mais do que na hora das universidades brasileiras pensarem sobre isso. Como diriam os twitteiros, #ficaadica.

NOTAS [vi]

—————————————————–

[i] Empresto o termo ensinagem das professoras Lea das Gracas Camargo Anastasiou (com quem tive a honra de estudar na USP em 2008) e Leonis Pessate Alves, autoras deProcessos de Ensinagem na Universidade, pela editora Univille. Eu realmente gostei deste neologismo combinando Aprendizagem com Ensino…quer dizer, o contrário que dá no mesmo…

[ii] FULT – Foundations of University Learning and Teaching.

[iii]  Geralmente um docente permanente (como eu) coordena uma disciplina com centenas de alunos, no meu caso cerca de 300 por semestre; estes assistem uma aula teórica semanal de 90 minutos comigo, e depois se dividem em grupos de cerca de 25 alunos para participarem de suas ‘workshops’, aulas nas quais o conteúdo será esmiuçado, onde rolam as práticas também – normalmente  eu pego dois destes grupos e os outros  são tocados por professores sob minha diretriz.

[iv] Nota importante – só concorre quem quer…eu tenho um colega que tem avaliações mil vezes melhores que as minhas, mas nunca se candidatou…ele tem uma série de restrições ideológicas a este processo…

[v] Havia cinco categorias este ano: ensinagem motivadora e inspiradora; desenvolvimento de recursos pedagógicos e curriculares que comprovem liderança em um campo do saber; desenvolvimento de avaliações criativas que estimulem a autonomia do aluno; suporte a individualidade dos estudantes; atividades profissionais ou pesquisas que promoveram e influenciaram a ensinagem. Mais emhttp://www.uws.edu.au/learning_teaching/learning_and_teaching/awards_for_learning_and_teaching/awards_and_citations

[vi] Boas festas e um excelente 2013!!!


Comentários

Fiz questão de ler seu post professor. PARABÉNS pelo sucesso alcançado. É notável o AMOR que tem pela profissão.

Por Marcio Chequer
em 12-12-2012, às 14:25.

JK Parabéns! Eu já sabia ! rsrsrsrsr
Me parece que é um incentivo e não competição o que é extremamente saudável.
Mais saudável ainda por existirem diversas categorias e não apena suma única.
Outra coisa fundamental é a TROCA DE EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO que na minha opinião é muito mais produtiva do que a palestra ou curso ou … falas “extraterrestres” ao curso ou à instituição.
Por aqui algumas coisas estão mudando … se aprimorando … temos institucionalmente a cada semestre uma semana de preparação pedagógica com palestras e mini cursos de professores de toda a universidade que contam a sua experiência cada um se inscreve onde pode e quer Neste ano tb,pela primeira vez, tivemos o prêmio no dia do prof para os destaques em ensino, pesquisa e extensão. Como em alpha dividimos com a Fisio, o melhor prof foi da Fisio e os outros dois da EDF com Extensão Denise Grillo (conhece) e Pesquisa Sônia C Correa Abs Ronê

Por Ronê
em 12-12-2012, às 14:32.

Grande mestre. Parabéns pelas conquistas e pelas vitórias. Seu texto vem em uma boa hora, hora de motivação e, a vontade de chegar longe. Um dia, um dia. Abraços. Arki

Por Archimedes
em 12-12-2012, às 15:05.

Salve,Rone!!!Achei que voce a esta hora estaria no Japao!…
Que bacana as noticias que voce conta, fico super feliz com este progresso todo ai no Mack! Esta semana de preparacao parece muito bacana, belo intercambio! E tanto a Denise quanto a Sonia sao mais que merecedoras destes premios, mande meus parabens para ambas! E nos, quando faremos um projeto juntos para aproximarmos ambas instituicoes?
Um forte abracao pra todos e todas mackenzistas, um especial nos Paianos!

Por Jorge Knijnik
em 12-12-2012, às 15:15.

Marcio, sem este amor nao seria possivel caminhar por estas ribanceiras…Espero que seu Flamengo tenha um 2013 um pouquinho melhorzinho…
um abracao!

Por Jorge Knijnik
em 12-12-2012, às 15:16.

Grande Arki! Quando vem jogar um tchouk por estas bandas? Um forte abraco,se cuida!

Por Jorge Knijnik
em 12-12-2012, às 15:16.

De fato é um grande incentivo ao professor. Parabéns pela conquista e não deixe de candidatar-se nos próximos anos;com certeza estará sempre na final. Se eu decidir encarar as “tantas” horas e voo, vou fazer um curso com você; apena por deleite, pois depois de 38 anos no magistério – chega!

Por Elaine Romero
em 12-12-2012, às 15:38.

Recebi um e-mail do meu amigo Archimedes e aproveito a oportunidade para fazer um breve comentário.
Parabéns!!! Concordo com essa iniciativa, e mais ainda quando criamos coragem e inscrevemos nossas práticas para concorrerem a algum prêmio. Não há reconhecimento se o profissional, primeiro, não ama aquilo que faz. Mais uma vez parabéns e envio as mais sinceras saudações tchoukballísticas.

Por Gilla
em 12-12-2012, às 15:58.

Obrigado, Gilla. Concordo contigo, como em todas as areas da vida, precisamos primeiro, e sempre, olhar para a gente, ver o que vem la de dentro mesmo!
Tchoukball neles! E nelas!

Por Jorge Knijnik
em 12-12-2012, às 16:55.

Obrigado, companheira! Sua presenca aqui seria um prazer indescritivel! Mas venha para ensinar, venha para ensinar…afinal, ja diria Paulo Freire, quem ensina aprende e se renova ensinando!
Beijos do aprendiz!

Por Jorge Knijnik
em 12-12-2012, às 16:56.

é isso aí Jorge

mandou bem na terra down under!!!

saudades!!

grande abraço

Por Valmor Tricoli
em 12-12-2012, às 17:33.

Perdem os estudantes de hj no Brasil que não tiveram o prazer que eu tive de te-lô como professor e como orientador, ganham os estudantes da Austrália.Acredito que no Brasil, a maioria de nós professores, trabalhamos com muito amor e que um simples trofeuzinho ou certificado já incentivaria e muito os professores a continuarem se dedicando incondicionalmente.
Parabéns Prof…vc merece com certeza. Continue ensinando com o seu coração!!!
Bjs
Susan

Por Susan
em 12-12-2012, às 18:18.

Jorginho:

Muitos parabéns. Tudo que fazes tem um toque especial. Deve ter várias influências, nomeadamente da alegria e doçura do brasil e do……samba.

Se me sair o euromilhões (equivalente à vossa mega-sena) acompanho a nossa querida amiga Elaine. E como não há 2 sem 3, A Paula Silva vai também.
Vais-te ver ´frito´connosco… Seremos alunas que não darão tréguas ao mestre.

Um abraço

Paula

Por Paula BG
em 12-12-2012, às 19:16.

Saudades desse professor que me orientou e incentivou a participar dos grupos de pesquisa na USP e quase me orientou no mestrado. Estou na docência pública. Dois anos seguidos que consigo medalha em olimpíada brasileira de astronomia com os alunos – mesmo eu sendo formada em educação física – e nunca recebi um único parabéns.

Por Tati Colares
em 12-12-2012, às 22:06.

Ueba!!! Paulas, Paulas e Paulas!!!E’ disso que estou precisando!!!
Vamos fazer um grupao lusohablante aqui, e arrebentar esta canguruzada!
Obrigadinho pelo apoio incondicional e perene!
Abracao
Jorge

Por Jorge Knijnik
em 13-12-2012, às 0:27.

Valeu, Tricoli!! Isso e’ so’ o comeco!!rsrsrs… Quando volta por estas bandas?
Abrazon!

Por Jorge Knijnik
em 13-12-2012, às 0:29.

Com certeza voce(s) merece(m) muito mais que um trofeuzinho…nao existe nada igual ao coracao brasileiro, nada igual!
Grande beijo!

Por Jorge Knijnik
em 13-12-2012, às 0:30.

Parabens!!!!!!!!!!!PARABENS!!!!!!!!!!!!!!Parabens!!!
Que legal esta sua dedicacao, e estes resultados! Astronomia e’ basicamente sensacional! Como eu disse no texto, a gente nao trabalha para ou pelo reconhecimento externo, mas as instituicoes tem mais que o dever de reconhecer e prestigiar o ENORME esforco feito pelos seus professores e professoras.
Mais uma, mais cem vezes, parabens! Lindo seu trabalho!
Abracos saudosos,

Por Jorge Knijnik
em 13-12-2012, às 0:32.

Aê, cumpadi! Parabéns pela Palma de Ouro e pelo Trigo do Egito.

Gostaria também de agradecer, neste efêmero e emocionante momento na ribalta, à Ana Lee, ao Escarlato, ao meu empresário, à Associação dos Leiteiros de Poços de Caldas e Região (ALPCeR) e, last but not least, ao Floquinhos, sem o qual nenhuma iluminação pública existiria, ao menos não da forma com a qual estamos acostumados.

Beijão nos familiares!

Por Rabriel Godrigues
em 13-12-2012, às 2:39.

Grande Jorge! Grande texto! Acho que desse jeito , vai virar australiano?
Saudades e de noticias se vier por aqui,
veroca

Por Veroca
em 13-12-2012, às 4:18.

Valeu, querida Veroca! Estou sempre ligado no movimento nepaidiano, o qual tem tido GRANDES conquistas ultimamente, parabens!! Beijos saudosos a voce e a tod@s ai!

Por Jorge Knijnik
em 13-12-2012, às 5:54.

Cheers, maaaaaaaaaaate! Apenas uma retificacao: O Trigo do Egito nao entrou aqui, por nao cumprir com 1789001/4 requisitos das leis locais de importacao de alimentos…de modo que Carlos, o alquimista que vem chegando,foi obrigado a transformar tudo em prata nao-enferrujavel…Sonia e Ruan, de outro lado, ja decidiram tudo: PB sera o motorista das novas geracoes, enquanto durarem…
E a Marlene?E a Marlene?E a Marlene? Calixto?

Beijoes aceitos, e retribuidos!

Por Jorge Knijnik
em 13-12-2012, às 6:34.

Opa, JK, fico orgulhoso por Vc e contente de seu seu amigo fraterno. Mas, tem uma pergunta que não quer calar: de quanto foi o chequinho?
PARABÉNS. Abração. laercio.

Por Laercio Elias Pereira
em 13-12-2012, às 18:26.

Parabéns Jorge e parabéns à educação universitária australiana! Aqui pelo BR o que se vê é só premiar/financiar pesquisa. Nas universidades públicas, entrou na sala de aula já tá bom. O que interessa mesmo é turbinar o Lattes com publicações, de modo que dar aula na graduação acaba sendo visto como empecilho, “perda de tempo”.

Por Mauro Betti
em 14-12-2012, às 17:05.

Aqui no Brasil os professores das melhores universidades públicas acham que ensinar é um fardo, uma atividade menor, um preço a se pagar para poder fazer pesquisa.
Parabéns pela visão, um professor dedicado faz uma diferença enorme na vida de qualquer pessoa e sempre é lembrado, eu me lembro de vários, todos tem alguma história assim para contar.
Do mesmo jeito, professores sem vontade podem causar desastres na vida de qualquer um, meu filho deficiente que já foi humilhado e passou a se recusar a ir para a escola pode dizer isso melhor que qualquer um.
Defendo a valorização do professor como carreira e salários decentes, mas baixos salários não justificam atuar mal, pagar mais vai estimular os bons, mas quem não quer ensinar continuará a agir do mesmo jeito.

Por Hercilio
em 14-12-2012, às 18:52.

Caro Jorge,

Eu, além de saber, te disse várias vezes que reconhecia sua capacidade bem acima da média e também que você chegaria onde quisesse. Fiquei feliz por você e também por citar e reconhecer o trabalho que fizemos (todos nós) na Universidade Presbiteriana Mackenzie; fomos pioneiros na implantação da avaliação feita pelos alunos, do feedback dados pelos gestores e no trabalho pedagógico feito com os professores que não se saiam bem nessas avaliações. A premiação é significativa, mas o retorno dado pelos alunos é o mais importante, assim como, o reconhecimento da construção de um curso que chegou a nota 5 no Enade. Outro retorno importante é ver a qualidade dos profissionais que formamos (alunos e professores) e do trabalho que fazem na sociedade (mesmo que em outras escolas ou universidades). Parabéns amigo.

Por Marcos Merida
em 16-12-2012, às 23:39.

Parabéns, Jorge. Mais que um professor, você é um educador. Tenho certeza de que seus alunos se envolvem por inteiro em suas aulas. Um grande beijo.
Bete

Por Bete
em 17-12-2012, às 0:32.

Rarissimo MM,

De acordo uma, duas, cem vezes! Com certeza o pioneirismo da FEF/MACK deve-se, e MUITO a sua lideranca apaixonada e contagiante! Se a FEF/MACK, desde os seus primeiros dias de vida, melhor, desde o seu anteprojeto, foi aquele celeiro extremamente frutifero de inovacoes pedagogicas, com toda aquela energia que extrapolava os corredores e se fez presente no cenario estadual e nacional, a sua lideranca energetica, vigorosa e democratica, que dava asas a todo aquele grupo pioneiro foi fundamental. Foram naquelas noites (e noitadas!rsrsrs) pedagogicas (algumas nem tanto…) nos idos de 2000 quando balizei e aprimorei a minha docencia, e construi muita coisa que agora utilizo do outro lado do mundo…Como disse no post, a pedagogia brasileira, e sobretudo a EF brasileira, nao devem nada a ninguem pelo mundo… A criatividade e o compromisso sao de nivel internacional!!! …Por tudo isso, e por muito mais, obrigado!!! Abracao, companheiro, capitao, chefia brother camarada!

Por Jorge Knijnik
em 19-12-2012, às 16:15.

Somos, querida Bete, somos! Obrigado pelo apoio de sempre, e mais uma vez parabens pelo titulo de Dra!!!Beijao

Por Jorge Knijnik
em 19-12-2012, às 16:18.

Laercio, lider de todas nos: o valor eu conto ao vivo, quando tomarmos uma brasileira, bem brasileira e gelada, no velho e bom esquema ‘face to face’ – eu pago a rodada com o que sobrar do chequinho!Rumo a 2014!!!Saude!

Por Jorge Knijnik
em 19-12-2012, às 16:22.

Mauro,obrigado pelo apoio. Sim, concordo contigo, deve-se valorizar a pesquisa, a bolsa produtividade pode ser algo util (sem considerarmos as inumeras distorcoes,claro…) – mas a valorizacao da docencia tem tambem que estar presente, caso contrario, alunos, universidade, e a sociedade que financia tudo so’ tem a perder! E rumo a 2013, com esta e outras muitas parcerias!Abracos!

Por Jorge Knijnik
em 19-12-2012, às 16:23.

Concordo Hercilio, e obrigado pelos comentarios lucidos. Torco pelo seu filho, e por todas criancas e jovens que ainda,e sempre, precisarao de bons professores, valorizados, satisfeitos e com energia para segurar o rojao da escola! Como mencionei no post, esta luta precisa acontecer, e de forma ferrenha, a todo custo na sociedade brasileira. Sem pessoas esclarecidas, sem bons cidadaos, o grande crescimento economico que o Brasil apresenta sera vazio…
Um abraco, e otimo 13!

Por Jorge Knijnik
em 19-12-2012, às 16:26.

Meu maridão está sendo super modesto!!!!! Este prêmio que o Jorge cita é dado anualmente para os 8 melhores professores da Universidade (que estão concorrendo, que são centenas!). Apesar de todas as dificuldades que ele teve na adaptação (curriculum completamente diferente, a língua, etc…), depois de três anos (sem ser coruja!!!!) ele está aí arrebentando!!! parabéns, morzão!!! Você merece!!!!

Por Selma
em 20-12-2012, às 13:20.

Bom Dia Prof. Jorge Knijnik, sensacional essas é uma das minhas palavras preferidas, desde que tive a aula de psicologia em 2004 com o Senhor… So estranhei vc não ter se saido bem na aula de dança, mas aposto que a música não colaborou… pois conheço seu repertorio motor devido as confraternizações de aniversário e são joão.
Bom saber que vc continua sucesso até em outras terras, saudades e um grande abraço.

Por Marcio A Nascimento
em 21-12-2012, às 14:53.

Salve Jorgiones!!! Excelentes notícias de além mar! Orgulho do amigo!!! Quem sabe nao seja você a pessoa certa para introduzir um programa de reconhecimento deste gênero aqui no Brasil? Parabéns!!!

Por Jofre
em 21-12-2012, às 15:45.

Marcio, meu carissimo! 2004? Epoca boa, hein,meu amigo!!Mas como voce revela em publico, assim, o seu conhecimento do meu ‘vasto repertorio ritmico-motor?’…rsrsrs, Olavo deve estar orgulhoso de mim! Obrigado pelo seu comentario tao gentil, um forte e saudoso abracao!!!

Por Jorge Knijnik
em 21-12-2012, às 17:18.

Jofre-Carioca! Merci beaucoup pelo seu recado, apoio e amizade, valeu mesmo! Mas uepa, voce sugere que de blogueiro-palpiteiro eu vire ‘fazedor’ de politicas educacionais no Brasil? Isso e’ muita areia, compadre! Obrigadinho de novo, e take care!

Por Jorge Knijnik
em 21-12-2012, às 17:27.

Jorge,parabéns pelo caminhar e pela forma objetiva e da maior qualidade,como vc descreve o processo vivenciado na docência. Fiquei super feliz por encontrar ensinagem aplicada e vivenciada. Isto foi um grande presente de Natal!!!
Que otimo que a docência é reconhecida, qualificada e premiada ai,pelos desafios que constitui e pelos processos que possibilita na interação dos sujeitos. Esta é uma forma de posicionamento institucional sobre a função máxima da docência: possibilitar ao estudante de construir e colocar metas pessoais e profissionais no processo de sua auto-formação.
Estou agora pesquisando a ação da metacognição em estudantes universitários e muitos elementos importantes estão aparecendo nesta pesquisa. Quando sair o artigo, te mando.
Obrigada por este compartilhar e que suas alegrias e conquistas no magistério continuem neste pique.
Grande e saudoso abraço, Lea

Por Léa Anastasiou
em 22-12-2012, às 16:50.

Querida Lea,

Muito obrigado pela visita, e mais ainda pelos comentarios tao generosos e que nos desafiam a pensar de outro jeito…como sempre!Estes sim foram meu presente de Natal,valeu!
Vou ficar na escuta, bem atento aos seus novos movimentos e pesquisas, e’ sempre otimo e engrandecedor acompanhar seu trabalho.
Um grande e forte abracao!
Jorge

Por Jorge Knijnik
em 23-12-2012, às 1:30.

Parabéns, Jorge! Com tudo que se possa questionar sobre dar prêmios, este parece sério, com critérios claros de inscrição e avaliação, banca que dá retorno – essas coisas que nunca acontecem aqui na USP, como você sabe. Atualmente tem um notebook que é dado a um professor escolhido não sei como pela pró-reitoria de graduação, como forma de valorizar a ensinagem. Mas é a pesquisa e em especial as publicações que continuam sendo mais valorizadas. E o que vemos em muitas unidades são professores que aparecem de vez em quando e deixam suas turmas com seus alunos de pós… Que bom ver você tendo sucesso nestas plagas e ensinando aos australianos o jeitinho brasileiro de ensinar! – Vou te escrever sobre o Paulo Freire, isso vai depois por e-mail. Um ótimo 2013 pra você, com ainda mais sucesso e realização! Marília

Por MARILIA CARVALHO
em 30-12-2012, às 18:14.

Querida Marilia!

Que gostoso o seu comentario, muito obrigado! Sim, como voce percebe, estou ‘ensinando’ por aqui o ‘jeitinho brasileiro’ da ensinagem…e sugerindo que o Brasil, ou talvez a USP, aprenda um pouquinho com esta valorizacao da ensinagem feita aqui…A universidade deveria valorizar sim as publicacoes, a pesquisa…mas tambem as outras areas em que os academicos podem e gostam de se dedicar, caso contrario vira uma pasteurizacao pautada pelo lattes ou por ‘criterios’ absolutamente fantasmas… Estou ansioso para saber os seus pensamentos sobre o Paulo Freire, looking forward to it! Otimo 2013 pra voce tambem,cheio de saude e coisas boas, e espero continuar sempre este dialogo frutifero contigo.
Um beijao!

Por Jorge Knijnik
em 31-12-2012, às 2:59.

Jorge, Parabéns pelo premio.
E Parabéns pelo Blog, sempre gostei da forma como vc escreve, continue sempre.
Grande Abraço
Dado

Por Dado
em 2-01-2013, às 15:51.

Grande Dadao!!!Obrigado, compadre, por acompanhar meus escritos, e pelo grande apoio de sempre!Um grande abracao aos peixes e camaroes de Tamandare!

Por Jorge Knijnik
em 5-01-2013, às 15:08.

JK,
Não há muito o que dizer além de que você é uma fonte perene de inspiração.
PARABÉNS!
e OBRIGADO!
ASA.

Por Alexandre
em 9-01-2013, às 23:40.

Graaaaaaaaaaande e querido ASA! Obrigado pelo comentario tao amoroso! Saudades de voce – e da gente!! Um puta abração, e siga por perto! Valeu mesmo!JK.

Por Jorge Knijnik
em 10-01-2013, às 4:53.

Professor, parabéns! Do outro lado do planeta a meritocracia é mais bonita, pelo que parece. Por aqui sentimos sua falta e estamos lutando/trabalhando pra que um dia o Brasil seja mais generoso com seus cérebros brilhantes. Torço pra que um dia você volte e ao mesmo tempo desejo que você estique sua estadia por aí com saúde, amor e sucesso!
Tenho certeza que esse é o primeiro de muitos prêmios que virão. Pra fechar minha graduação com chave de ouro fiz estágio com o Paulo Falcão, vira e mexe nos recordamos de você e das suas aulas. Sentimos muito a sua falta por aqui.

Um abraço!

Mafra.

Por Thiago Mafra
em 31-01-2013, às 10:46.

Grande Mafra!!!Que bacana voce aparecer por aqui, e obrigadinho por seus comentarios tao generosos e gentis! Rapaz,agora, que duplinha,hein? Falcao e Mafra, devem ter deixado o alunado louco…rsrsrs…reflexao neles,isso ai, manda bala,voces sao otimos! Geracao de professores pra arrebentar mesmo, sensacional!
Mudando de assunto…nao sei quando volto…vou vivendo a cada dia,nunca se sabe,nao? Mas tambem sinto muito a sua falta, e dos alunos e alunas supimpas – ja recebi por aqui um ex-uspiano e uma ex-mackenzista…por que voce nao aproveita e vem dar um rolezinho aqui,e um abraco no seu velho tio?
Take care,mate, grande e forte abracao!
JK

Por Jorge Knijnik
em 3-02-2013, às 13:13.

Tomei conhecimento do seu blog no CEV. Parabenizo-o por seu esforço e competência e, mais do que tudo, a visão e missão de que está imbuído.
Peço que avalie o que se contém em http://www.procrie.com.br/procrienoprezi/ Pode ser fonte inspiradora para novos projetos. Trata-se de um Contributo ao Desenvolvimento do Voleibol que, por sua natureza, pode ser aplicado a qualquer desporto. Até breve!

Por Roberto Pimentel
em 19-03-2013, às 23:10.

Um update – um brasileiro arrebentando como professor nos EUA! Professor de maternal! Nao é sensacional! Obrigado Rone Paiano por me enviar esta noticia – lá vem o Brasil, descendo a ladeira!
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/04/brasileiro-pode-se-tornar-o-melhor-professor-dos-estados-unidos.html

Por Jorge Knijnik
em 22-04-2013, às 14:55.

Oi,Roberto, obrigado pela contribuicao,gostei muito do seu site, um grande recurso para novos e grandes projetos! Parabens pela iniciativa, e sigamos dialogando! Forte abraco!

Por Jorge Knijnik
em 22-04-2013, às 14:58.