Prescrição de exercícios físicos para populações especiais: experiências em disciplina de tópicos especiais online para pós-graduação stricto sensu
Por Marcos Roberto Queiroga (Autor), Sandra Aires Ferreira (Autor), Edgar Ramos Vieira (Autor), Danilo Fernandes Silva (Autor).
Resumo
OBJETIVO: Contextualizar e relatar experiências com a disciplina “Prescrição de exercícios físicos para populações especiais”, ministrada online para alunos de um programa de pós-graduação stricto sensu.
MÉTODOS: A disciplina de 60h contou com 18 profissionais de Educação Física (EF) e um de Fisioterapia. Foram realizados 6 módulos ao vivo com duração de 4 horas (imersão) com o restante do tempo distribuído em atividades de dispersão (i.e., buscas, leituras, relatórios). Durante o processo de ensino-aprendizagem foi solicitada a leitura de aproximadamente 10 artigos, a realização de dois trabalhos e um produto final que deveria ser divulgado através de uma ação de knowledge translation (redes sociais, Unidades Básicas de Saúde - UBS, academias). O programa da disciplina foi ancorado nos subtópicos: 1) contextualização de populações especiais e a atuação do profissional de EF; 2) formação para atuação com populações especiais; 3) atividade física baseada em evidências; 4) exercício é remédio; 5) componentes para prescrição de exercícios e; 6) conexão ciência e prática por meio do knowledge translation/implementation science.
RESULTADOS: A contextualização de populações especiais, a atuação e a formação do profissional de EF no âmbito da prescrição de exercícios para populações especiais com foco em uma ação de knowledge translation permitiram a elaboração e divulgação de recomendações de exercícios físicos em redes sociais, academias e UBS. Este processo propiciou aos alunos aprendizagem ativa e experimentação de como os resultados de uma disciplina de pós-graduação podem imediatamente ser convertidos em informação para a sociedade, seja para população geral ou para formação acadêmica para atuação com populações especiais.
CONCLUSÃO: Espera-se que esse relato propicie a discussão continuada sobre a atuação do profissional de EF no campo da prescrição de exercícios físicos para populações especiais e maior aproximação de ciência na prática profissional.