Presença e atuação feminina na gestão do esporte no Brasil
Por Gustavo Sergio Rodrigues Melo (Autor), Larissa Rafaela Galatti (Autor), Cacilda Mendes dos Santos Amaral (Autor).
Resumo
A função de gestão esportiva no brasil vem ganhando destaque nos últimos anos devido a “década dos megaeventos esportivos no Brasil” (Mazzei; Rocco Júnior, 2017), sendo os principais deles a Copa do Mundo de Futebol da FIFA em 2014 e as Olimpíadas Rio 2016. Fazendo com que estes sejam atrativos para a mídia nacional e internacional, além de aumentar a notoriedade e importância de bons planejamentos e planejadores para que tais eventos ocorram. No exercício de funções "há necessidade da junção do conhecimento e das competências necessárias, realizando a articulação das aprendizagens já adquiridas com as novas, bem como conduzindo interpretações corretas e tomadas de decisões a serem colocadas em prática” (Quinaud, 2019). Sendo assim, este encargo apresenta diversas variáveis que compõem as tomadas de decisão, que se fundamentam fortemente na competência, conhecimento e experiência profissional da pessoa que ocupa o cargo, além do contexto de atuação. Ainda que essa função possa ser exercida por homens e mulheres, a presença de mulheres é baixa em comparação a de homens (Barreira; Lemes; Galatti, 2023). No entanto, para que haja uma base sólida de dados a se analisar e discutir, é importante entender como se dá numericamente essa proporção. Objetivo A fim de entender como se dá a composição das organizações responsáveis por esses e outros eventos esportivos, se faz necessário investigar como se dá a estrutura de trabalho de entidades esportivas, descrevendo e caracterizando sua formação e atividades. E assim destacar uma possível diferença e ausência de mulheres em grandes cargos. O que também prejudica a participação de meninas em programas esportivos de base, lazer e alto rendimento.