Prevalência de autoavaliação negativa de saúde em universitários e sua relação com a coocorrência de comportamentos de risco
Por Camila Bosquiero Papini (Autor), Sandra Adriana Neves Nunes (Autor), Mariana Ferreira (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 33, n 1, 2022.
Resumo
O presente estudo estima a prevalência de autoavaliação negativa de saúde e analisa sua associação com comportamentos de risco simultâneos (níveis insuficientes de atividade física, maior exposição ao tempo sedentário e tempo de sono inadequado) em estudantes de uma universidade pública do estado de Minas Gerais. , Brasil. Consiste em estudo transversal, com dados coletados por meio de questionário. A variável desfecho foi autoavaliação negativa de saúde. As variáveis independentes foram estimadas pelas questões relacionadas ao tempo gasto em atividade física, tempo sentado e sono, sendo esses três comportamentos considerados de acordo com os critérios de risco (nenhum, um, dois e três comportamentos de risco). A associação foi estimada pelas Razões de Prevalência (RP), via regressão de Poisson. 1.110 alunos participaram do estudo. A prevalência de autoavaliação negativa de saúde entre estudantes universitários foi de 47,3%, e a prevalência de dois comportamentos de risco e três comportamentos de risco foi de 41,3% e 11,3%, respectivamente. A ocorrência simultânea de três comportamentos de risco esteve associada à autoavaliação negativa de saúde em universitários. As informações deste estudo permitem caracterizar a necessidade de ações de promoção da saúde no ambiente universitário.