Prevalência de diabetes :mellitus tipo i nas escolas básicas municipais de Florianópolis e a prática da educação física pelos alunos diabéticos

O objetivo geral deste estudo foi verificar a prevalência de Diabetes Mellitus Tipo I em escolares de 1• à e• séries da Rede Pública Municipal de Ensino de Florianópolis/SC, bem como a participação efetiva dos alunos portadores desta sfndrome nas aulas de educação ffsica. Caracterizou-se pelo método descritivo tipo Survey. Os participantes do estudo foram crianças e adolescentes matriculados nas Escolas Básicas Municipais de Florianópolis, com faixa etária entre 7 e 16 anos, de ambos os sexos, abrangendo somente estudantes de 1• à e• séries do ( 0 Grau. Foi realizado uma entrevista nas referidas escolas e aplicado um questionário aos alunos com Diabetes. De um total de 11.401 alunos, foram encontrados 4 (quatro) alunos com Diabetes Mellitus Tipo I, com Idades entre 10 e 15 anos, sendo 2 (dois) do sexo masculino e 2 (dois) do sexo feminino. Todos os quatro alunos diabéticos participavam normalmente das aulas de educação ffsica na escola. Em 3 (três) dos casos, os alunos afirmaram que o professor de educação ffsica tinha conhecimento de que eram diabéticos. Todos os 4 (quatro) alunos diabéticos participavam de atividades esportivas fora da escola. Sendo assim concluiu-se que o número de casos de Diabetes Mellitus Tipo I nas escolas Básicas de Florianópolis mostrou-se aparentemente baixo, porém foi significante, visto que Florianópolis está entre a população de médio risco para o Diabetes Mellltus Tipo I. A grande maioria dos alunos das 33 escolas visitadas nao tinham conhecimento desta patologia. Apesar do resultado, os alunos diabéticos nao se preocupam em Informar ao professor de educação ffsica e amigos da escola que tem diabetes. Apesar dos cuidados que esta patologia exige, principalmente com relação as crises hipogllcemias, Isto nao Impediu os alunos diabéticos de participarem das aulas de educação ffsica, be~ como desenvolverem atividades esportivas fora da escola. As escolas devem adotar uma ficha de saude por aluno e aplicá-la a cada ano, no ato da matricula, possibilitando maior segurança ao aluno e a escola.

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