Prevalência de Distúrbio Ostemuscular e Qualidade de Vida em Alunos do Curso de Fisioterapia
Por Ana Paula Nassif Tondato da Trindade (Autor), Gilvanir Renato de Almeida (Autor), Anderson Carvalho Santos (Autor), Fabrício Borges Oliveira (Autor).
Em Cinergis v. 17, n 4, 2016. Da página 263 a 266
Resumo
Objetivo: avaliar a prevalência dos distúrbios osteomusculares e a qualidade de vida dos alunos do curso de fisioterapia do Uniaraxá. Método: trata-se de um estudo observacional, transversal, com 110 indivíduos, de ambos os gêneros na faixa etária de 18 a 45 anos, sendo todos alunos regulares do curso de fisioterapia de uma instituição de ensino superior. A coleta de dados foi iniciada com o preenchimento da ficha de avaliação, contendo informações sócio-demográficas, seguida pelo questionário SF-36, e finalmente pelo Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Resultados: a idade média dos alunos foi de 20,9 anos. De acordo com o questionário Nórdico, a queixa mais frequente de dor nos últimos 12 meses foi na região da coluna lombar com 58,2%. Já, nos últimos 7 dias a região álgica permanece a mesma porém com diminuição para 35,5% dos casos. De acordo com o questionário SF- 36, pode-se perceber que a o menor valor encontrado foi no domínio vitalidade (57,1%) e o maior valor para capacidade funcional (87,9%). Considerações finais: observamos que os pacientes apresentaram uma boa qualidade de vida, sendo que o menor valor encontrado foi no domínio vitalidade. Há, porém, grande prevalência de distúrbios osteomusculares. Este fato indica a importância de se fazer avaliações periódicas e ver a necessidade de implantação de estratégias em promoção de saúde para melhorar a condição de hábitos de vida diária, ajudar no trabalho e nos estudos, minimizando a prevalência de distúrbios osteomusculares, como forma de prevenção, para que haja uma diminuição destes índices relacionados à dor.