Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de lesões musculoesqueléticas em jogadores profissionais de futebol do estado do Acre, Brasil, durante as temporadas de 2016, 2017 e 2018. Método: A amostra foi composta por 112 jogadores profissionais de futebol. Os dados foram coletados nos prontuários dos jogadores lesionados e por meio de entrevistas (jogadores e/ou responsáveis ​​pelo seu tratamento). Foram coletados os seguintes dados sobre as características das lesões: tipo de lesão, se a lesão ocorreu durante jogos ou treinos, local da lesão e posição do jogador. Resultados: estiramento 38 (33,9%) e contraturas 41 (36,6%) foram os tipos de lesão mais comuns, seguidos de contusões 9 (8,0%), luxações 6 (5,4%) e tendinites 5 (4). ,5%) . Os membros inferiores foram os mais acometidos, sendo a região posterior da coxa, joelho e tornozelo os locais com maiores frequências de lesões. Ala e meio-campista foram as posições com maior prevalência de lesões. Em 2016, a prevalência de lesões foi maior durante os jogos do que nos treinos e, nas temporadas subsequentes, houve maior prevalência durante os treinos. Conclusão: A prevalência de lesões em jogadores de futebol acreanos é elevada e envolve principalmente os membros inferiores, com maior frequência entre pontas, meio-campistas ofensivos e atacantes. São necessários métodos para prevenir tais lesões.

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