Prevalência de lesões musculoesqueléticas em jogadores de futebol profissional nas temporadas 2016-2018 no Acre, Brasil
Por Antonio Clodoaldo Melo de Castro Clodoaldo (Autor), Jefferson Teixeira Sarmento de Lima (Autor), Jaqueline dos Santos Valente Barros Jaqueline (Autor), Jeane Maria Moura Costa Jeane (Autor), Aristéia Nunes Sampaio Sampaio (Autor), Jader Andrade Bezerra (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 33, n 1, 2022.
Resumo
O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de lesões musculoesqueléticas em jogadores profissionais de futebol do estado do Acre, Brasil, durante as temporadas de 2016, 2017 e 2018. Método: A amostra foi composta por 112 jogadores profissionais de futebol. Os dados foram coletados nos prontuários dos jogadores lesionados e por meio de entrevistas (jogadores e/ou responsáveis pelo seu tratamento). Foram coletados os seguintes dados sobre as características das lesões: tipo de lesão, se a lesão ocorreu durante jogos ou treinos, local da lesão e posição do jogador. Resultados: estiramento 38 (33,9%) e contraturas 41 (36,6%) foram os tipos de lesão mais comuns, seguidos de contusões 9 (8,0%), luxações 6 (5,4%) e tendinites 5 (4). ,5%) . Os membros inferiores foram os mais acometidos, sendo a região posterior da coxa, joelho e tornozelo os locais com maiores frequências de lesões. Ala e meio-campista foram as posições com maior prevalência de lesões. Em 2016, a prevalência de lesões foi maior durante os jogos do que nos treinos e, nas temporadas subsequentes, houve maior prevalência durante os treinos. Conclusão: A prevalência de lesões em jogadores de futebol acreanos é elevada e envolve principalmente os membros inferiores, com maior frequência entre pontas, meio-campistas ofensivos e atacantes. São necessários métodos para prevenir tais lesões.