Prevalência de sintomas depressivos entre idosas fisicamente ativas e insuficientemente ativas
Por Moisés Augusto de Oliveira Borges (Autor), Gabriela Simões Silva (Autor), Maria de Lourdes Augusta de Oliveira (Autor), Rafael dos Santos Pereira (Autor), Leonardo da Silva Santos (Autor), José Camilo Camões (Autor), Wanderson Fernandes de Souza (Autor).
Em Lecturas: Educación Física y Deportes v. 28, n 300, 2023.
Resumo
Esse estudo objetivou comparar a prevalência de sintomas depressivos entre idosas fisicamente ativas e insuficientemente ativas, de diferentes faixas etárias. Para isso, adotou-se uma pesquisa transversal, descritiva e com abordagem quantitativa. Para a coleta de dados, recorreu-se a Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Participaram da pesquisa 78 idosas residentes em domicílio, as quais foram divididas em grupos de acordo com a faixa etária (entre 60 e 69 anos; ou entre 70 e 79 anos) e a prática de exercício físico regular (fisicamente ativas ou insuficientemente ativas). Os resultados indicaram que 3 idosas (7,9%) fisicamente ativas e 10 idosas (25%) insuficientemente ativas apresentaram sintomas depressivos leves. Não foram detectados casos de sintomas depressivos graves. A análise do teste Qui-quadrado identificou existência de diferença estatística significativa entre os percentuais de depressão leve no comparativo entre os grupos (p=0,04), sendo os menores escores de sintomas depressivos referentes a idosas que praticam exercício físico. Desta forma, indicando que há influência positiva do exercício físico regular na prevenção da depressão geriátrica. Para novas investigações, os autores sugerem pesquisas de delineamento longitudinal e com controle de outras variáveis, como a intensidade e frequência das práticas esportivas.