Resumo

A escola, pelo seu amplo alcance e a quantidade de tempo de permanência, é um cenário promissor na criação de hábitos saudáveis em crianças e adolescentes. Contudo, conhecer essa população se faz necessário para que as ações planejadas atendam às demandas dos estudantes. Objetivo: O objetivo da pesquisa foi analisar o estado nutricional das crianças e adolescentes matriculados na escola SESC de Cuiabá e Rondonópolis - MT. Metodologia: Participaram do estudo 835 crianças e adolescentes com idade mediana de 9 [5; 15] anos, de ambos os sexos (389 meninas e 446 meninos). Os participantes tiveram seu peso e altura medidos pelos colaboradores do SESC, profissionais de Educação Física e Nutricionistas, devidamente treinados, tendo como instrumento uma balança digital e um estadiômetro portátil. O Índice de Massa Corporal foi classificado pela idade (Z-IMC) segundo as orientações da Organização Mundial da Saúde (2007), dividido em magreza, eutrofia, sobrepeso e obesidade grave. Utilizaramse análises descritivas e comparativas por meio de porcentagem, média e desvio padrão e teste estatístico qui-quadrado. Resultados: Observou-se que, das 835 crianças e adolescentes avaliadas, 61% possuem IMC ideal, 37% estão acima e 2% abaixo do esperado para a idade. Considerando o sobrepeso como o quantitativo de avaliados classificados com sobrepeso e obesidade, identificou-se a prevalência de sobrepeso (P<0,005) em crianças com 11 anos de idade (17%) sem distinção entre os gêneros (11% meninos e 07% meninas). Conclusão: Conclui-se que, os altos índices de obesidade encontram-se especialmente nos estudantes de 11 anos de idade, independente do sexo. Portanto, estratégias educacionais dentro do ambiente escolar, com foco nas crianças com 11 anos de idade, se tornam relevante tanto no combate a obesidade infantil quanto na formação de um adulto saudável, consciente e autônomo. 

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