Prevalência do Absenteísmo-doença em Uma Instituição de Ensino Superior
Por Wellington Danilo Soares (Autor), Ana Paula Soares (Autor), Juliana Leite Bitarães Mota (Autor), Ludmila Cotrim Fagundes (Autor), Sabrina Gonçalves Silva Pereira (Autor).
Em Lecturas: Educación Física y Deportes v. 27, n 297, 2023.
Resumo
Identificar possíveis causas do absenteísmo por adoecimento pode favorecer a gestão de pessoas através de estratégias para minimizar as alterações e prejuízos decorrentes da ausência de profissionais, compreendendo o trabalho como uma das dimensões constituintes da identidade de um indivíduo. O objetivo deste artigo foi analisar os índices de absenteísmo-doença de funcionários em uma instituição privada de ensino superior na cidade de Montes Claros-MG, no período de agosto de 2018 a agosto de 2019. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa e delineamento transversal, composto por uma amostra de 57 colaboradores de ambos os sexos, faixa etária entre 20 e 70 anos, que estiveram ausentes por motivos de saúde dentro do período em questão. Os dados foram obtidos junto ao setor de recursos humanos da instituição, replicados em planilha matricial e posteriormente feitas as tratativas necessárias como categorizações, cálculos de curvas e filtros de análise. Posteriormente, os dados foram convertidos e analisados através de estatística descritiva. Os resultados demonstraram maior prevalência do sexo feminino (68,4%) no absenteísmo-doença, e os colaboradores que ocupam a função técnico-administrativo representaram maior porcentagem de afastamento 50,9%, seguido pelo cargo de professor 42,1%; serviços gerais 5,3% e psicólogos 1,7%. Os aspectos culturais, sociais, psicológicos e biológicos podem indicar relação direta ao absenteísmo-doença e os fatores mais importantes presentes neste estudo são possíveis de serem prevenidos e/ou monitorados com treinamentos e exames periódicos.
Referências
Atz, M.V. (2021). Fatores Psicossociais Associados ao Absenteísmo-doença e ao Estilo de Vida em Servidores Públicos de uma Instituição Federal de Ensino Superior [Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. http://hdl.handle.net/10183/226098
Boas, A.A.V., e Morin, E.M. (2016). Indicadores de qualidade de vida no trabalho para professores de instituições públicas de ensino superior: uma comparação entre Brasil e Canadá. Revista Contemporânea de Economia e Gestão, 14(2), 1-30. https://doi.org/10.19094/contextus.v14i2.830
Fávero, A.A., e Centenaro, J.B. (2019). A pesquisa documental nas investigações de políticas educacionais:potencialidades e limites. Contrapontos, 19(1), 170-184. https://doi.org/10.14210/contrapontos.v19n1.p170-184
Feitosa, Y.S., e Albuquerque, J.S. (2019). Evolução da mulher no mercado de trabalho. Business Journal, 1(1), 1-17. http://e-faceq.blogspot.com.br
Ferreira, A.C.M.T., Watanabe, M.M.M., e Sabatine, F.P. (2021). Psicologia organizacional: reflexões acerca do impacto da pandemia na subjetividade do trabalhador. Revista Unifamma, 2(1) 1-20. http://revista.famma.br/index.php/revistaunifamma/article/view/17
Figueiredo, B.O. (2019). Absenteísmo-doença de servidores da educação: perfil dos afastamentos em uma instituição federal. [Dissertação de Pós-Graduação. Universidade Federal de Viçosa]. https://locus.ufv.br/handle/123456789/27278
Gil-Galvan, R. (2019). El absentismo en la enseñanza universitaria desde la perspectiva de los estudiantes. Educação e Pesquisa, 45(e188660), 1-19. https://doi.org/10.1590/S1678-4634201945188660