Resumo

A micro e macroestruturas ósseas evolvem propriedades de massa e geometria ósseas. Dessa forma, a força do osso não é apenas uma função da densidade mineral ósseas (DMO), mas também da distribuição espacial da massa óssea intrínseca nas propriedades geométricas estruturais como diâmetro, área, comprimento e ângulo. Consequentemente, tanto a baixa DMO (osteoporose) como a variabilidade na geometria óssea são associados com fraturas ósseas em mulheres na pós-menopausa (MPM). Assim, a identificação precoce da baixa DMO e uma geometria óssea debilitada é de suma importância para tratar e possivelmente intervir antes mesmo de um diagnóstico negativo (i.e., fratura). Portanto, este estudo teve dois objetivos. Primeiro, verificar a associação de dinapenia (baixa força muscular) e miopenia (baixa massa muscular) com osteoporose em MPM. Segundo, avaliar se o teste sentar e levantar da cadeira (TSLC) realizado com cinco repetições é previsor de indicadores de geometria óssea em MPM. As voluntárias foram mensuras para massa muscular (onde foram classificadas de acordo com pontos de corte estabelecidos pela literatura), densidade mineral óssea, geometria óssea ambos pela absorciometria de Raio-x de dupla energia (DXA). A avaliação da força de preensão palmar foi utilizada um dinamômetro hidráulico e avaliação da força membros inferiores utilizou-se o teste de sentar e levantar da cadeira cinco repetições. Como resultados, a miopenia isolada, com ponto de corte estabelecido pela massa muscular apendicular < 15 kg, foi o principal previsor da osteoporose em MPM. Já o TSLC cinco repetições foi previsor da geometria óssea em mulheres MPM. Portanto, a miopenia, mas não a dinapenia, impacta na saúde óssea. Assim como o TSLC parece ser um previsor simples, de fácil aplicabilidade e de baixo custo da geometria e força ósseas.

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