Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir o conceito de esporte seguro, um termo ainda pouco difundido no Brasil, que se refere à integração dos direitos humanos, à prevenção da violência e à promoção do bem-estar dos atletas. De acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI), o conceito de esporte seguro envolve a criação de um ambiente onde os atletas possam treinar e competir com apoio adequado, e no qual todas as formas de assédio, abuso e discriminação sejam efetivamente prevenidas e abordadas. O esporte seguro reconhece os maus-tratos como uma questão sistêmica que afeta atletas de todas as idades, em todos os esportes e níveis, em todo o mundo. O conceito é organizado em três categorias principais: segurança ambiental e física, segurança relacional e otimização esportiva. Para explorar mais a fundo essa questão, o artigo destaca a violência interpessoal, que é cometida entre indivíduos ou pequenos grupos e pode se manifestar como abuso psicológico, físico, sexual e negligência. No contexto brasileiro, um estudo realizado por Melo com 1.043 atletas revela que 93% dos entrevistados relataram ter sofrido pelo menos uma forma de violência interpessoal no esporte antes dos 18 anos, sendo a violência psicológica a mais prevalente (89,9%), seguida pela violência sexual (58%) e pela violência física (49,2%). Os dados destacam a urgência de abordar o esporte seguro no Brasil, enfatizando a necessidade de uma abordagem colaborativa entre atletas, treinadores, gestores e outras partes interessadas para construir uma cultura esportiva que respeite a dignidade humana e promova o bem-estar nos ambientes esportivos.

Referências

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