Resumo

Desde a década de 60 e 70 que o estudo do tempo de reacção se centrou no desvendar dos fenómenos ocorridos dentro da "caixa negra" (Alves, 1995), bem como na clarificação da importância de determinados factores cognitivos subjacentes (Alves, 1990, Botelho, 1998, Magill, 1984, Massaro, 1989, Schmidt, 1988, Singer, 1986, Tavares, 1993, Welford, 1980). De acordo com Massaro (1989) e Mcnicol e Stewart (1980), o tempo de reacção aumenta em função do número de itens da memória, havendo assim uma relação directa entre estas duas variáveis. Apesar deste pressuposto ser corroborado pelos fundamentos do paradigma de Hick, que estabelece o aumento do tempo de reacção, numa proporção constante, cada vez que o número de alternativas estímulo-resposta é duplicado (Tavares, 1993), importa clarificar essa relação.