Processo Formativo de Jovens no Futebol: das Transições do Jogo Para as Transições da Vida
Por Otavio Baggiotto Bettega (Autor), Alcides José Scaglia (Autor), Riller Silva Reverdito (Autor), Larissa Rafaela Galatti (Autor).
Em XVII Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução
O contexto esportivo e, especificamente o jogo, contempla um cenário de elevada complexidade, circunstaciado por constantes interações. Essas interações ocorrem de forma proximal e/ou distal às ocasiões, extrapolando a situação momentânea e ampliando a rede de relações. Nesse sentido, a abordagem do texto caminha na mudança da ciência objetiva para a ciência “epistêmica” (CAPRA; LUISI, 2014). Ou seja, compreendendo a complexidade das situações, buscamos no texto a mudança de perspectiva: de objetos para relações, de medição para mapeamento, de quantidades para qualidades e de estruturas para processos (CAPRA, 2001). O percurso do jovem no esporte, e nesse caso destacamos o futebol, modifica-se constantemente a partir de transformações biológicas e das condições contextuais. O sistema de desenvolvimento é suficientemente diversificado e complexo, logo, necessita de alguns meios para conectar indivíduo e contexto de forma a aumentar a probabilidade de mudanças e de promover características mais positivas do desenvolvimento humano(Geldhof et al., 2014). Nessa perspectiva, o caminho do jovem jogador da iniciação até o alto rendimento transita entre diferentes configurações sistêmicas e torna-se dependente de diversos fatores, sendo esses relacionados ao âmbito profissional, interpessoal e intrapessoal (CÔTÉ; GILBERT, 2009).