Resumo

Introdução

O contexto esportivo e, especificamente o jogo, contempla um cenário de elevada complexidade, circunstaciado por constantes interações. Essas interações ocorrem de forma proximal e/ou distal às ocasiões, extrapolando a situação momentânea e ampliando a rede de relações. Nesse sentido, a abordagem do texto caminha na mudança da ciência objetiva para a ciência “epistêmica” (CAPRA; LUISI, 2014). Ou seja, compreendendo a complexidade das situações, buscamos no texto a mudança de perspectiva: de objetos para relações, de medição para mapeamento, de quantidades para qualidades e de estruturas para processos (CAPRA, 2001). O percurso do jovem no esporte, e nesse caso destacamos o futebol, modifica-se constantemente a partir de transformações biológicas e das condições contextuais. O sistema de desenvolvimento é suficientemente diversificado e complexo, logo, necessita de alguns meios para conectar indivíduo e contexto de forma a aumentar a probabilidade de mudanças e de promover características mais positivas do desenvolvimento humano(Geldhof et al., 2014). Nessa perspectiva, o caminho do jovem jogador da iniciação até o alto rendimento transita entre diferentes configurações sistêmicas e torna-se dependente de diversos fatores, sendo esses relacionados ao âmbito profissional, interpessoal e intrapessoal (CÔTÉ; GILBERT, 2009).

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