Programa do Atleta de Alto Rendimento no Exército Brasileiro
Por Marco Antonio Muniz Lippert (Autor), Felipe Fernandez Cardoso (Autor), Rafael Leite Varela (Autor), José Carlos Salgueiro Pinheiro (Autor), José Maurício Capinussú de Souza (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivos:
Considerando que a incorporação de atletas de alto rendimento nas Forças Armadas revelou-se como uma das formas de contribuição para o desenvolvimento do esporte no país, o objetivo é realizar uma breve descrição do “Programa do Atleta de Alto Rendimento no Exército Brasileiro (EB)”, em vigor desde 2009.
Métodos e Resultado:
Pesquisa de cunho qualitativo, utilizou a estratégia de triangulação das seguintes fontes: coleta de documentos da idealização, planejamento e execução do respectivo programa. Surgiu de uma ideia bastante antiga do EB de ter em seus quadros um batalhão de atletas. Após ficar latente por muitos anos, o sonho começou a virar realidade quando o Rio de Janeiro conquistou, em 2007, a grandeza de sediar os 5º Jogos Mundiais Militares. Dessa forma, o comandante do Exército emitiu, através da Portaria Nr 656, de 10 de setembro de 2009, sua diretriz orientando o planejamento e a execução dos Jogos e o treinamento dos atletas. A partir daí, surgiram 3 editais de convocação públicos, realizados entre 2009 e 2011, a fim de selecionar os melhores atletas de alto rendimento voluntários. Todos foram enquadrados no Serviço Técnico Temporário, prática comum com a finalidade de preencher claros em Organizações Militares, em áreas de conhecimento de interesse e não destinado aos militares de carreira. Dos 128 incorporados, 91 participaram e contribuíram para o valoroso primeiro lugar conquistado pelo Brasil.
Conclusão:
Cercada de êxito, essa prática, muito utilizada em vários países, proporcionou aos atletas grandes benefícios, como um salário fixo, assistência multiprofissional, melhores condições de treino, seguridade social, dentre outros.