Resumo

As práticas de gestão ambiental são, ainda, muito tímidas nas organizações esportivas olímpicas. Apenas recentemente foi lançada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) uma agenda de atividades, a Agenda 2020, na qual o assunto é abordado com mais profundidade – apesar de o cuidado com o meio ambiente estar previsto há muito na Carta Olímpica, estatuto que rege o COI. O presente trabalho tem o desafio de levantar, por meio de pesquisas, quais as melhores práticas de sustentabilidade ambiental empregadas, ou implantadas, por organizações esportivas de grande importância e como elas podem servir de referência para o Comitê Olímpico do Brasil (COB). O estudo também procurou analisar ferramentas teóricas de gestão ambiental que possam servir como modelo de adaptação para a administração esportiva. Os resultados mostram que, embora ainda pequenas, ações ligadas ao esporte vêm crescendo e podem embasar uma iniciativa do COB de ter seu próprio programa de sustentabilidade ambiental. E que, ao fazer isso, a entidade pode dar um grande passo em relação à inovação, à gestão responsável e à valorização de sua marca.

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