Resumo

Introdução: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o concomitante desenvolvimento da Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e a utilização da terapia antirretroviral ocasionam prejuízos ao organismo, como dislipidemias, problemas cardiovasculares e perda de massa muscular. Objetivo: Analisar o efeito de um programa de treinamento resistido ondulatório na composição corporal, qualidade de vida, força muscular e flexibilidade de pacientes HIV/Aids. Métodos: Amostra foi de 5 pacientes HIV/Aids, que faziam uso da terapia antirretroviral. O programa foi realizado por 12 semanas (3 sessões semanais). A intensidade oscilou em 60%, 70%, 80% e 90% da força máxima, sendo consideradas as três últimas intensidades como estímulo e a primeira como regeneração. Foram avaliados antes e depois do programa quanto às variáveis antropométricas, composição corporal, força muscular, flexibilidade e qualidade de vida.Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial, através do programa Graphpad Prism 3.0, adotando o nível de significância de p<0.05. Resultados: Notou-se aumento significativo da força na cadeira extensora e da flexibilidade. As outras variáveis analisadas não demonstraram alterações estatísticas, contudo apresentaram variações relevantes o percentual de gordura (-15,83%), somatória das dobras cutâneas (-8,57%), massa magra (2,75%), taxa metabólica basal (13,59%) e a média dos domínios da qualidade de vida (14,22%). Conclusão: o programa de treinamento resistido ondulatório,com 12 semanas para pacientes HIV/Aids,foi eficaz no aumento da flexibilidade e força muscular na cadeira extensora. Contudo, não apresentou modificações significativas na composição corporal, perfil imunológico, qualidade de vida e força muscular (mesa flexora e supino reto).

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