Resumo

A escola tem um papel fundamental na promoção da saúde, com um ambiente que propicia a adoção de práticas alimentares adequadas. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos de um programa educativo na aceitação de verduras e legumes por alunos que frequentam o período integral bilíngue de uma escola da rede privada na zona sul de São Paulo. Trata-se de um estudo de intervenção com abordagem lúdico-didática em três momentos, com a finalidade de favorecer a aceitação de verduras e legumes na alimentação oferecida na escola. Participaram do primeiro encontro 34 alunos, no segundo 32 e no terceiro 33. A idade média foi de 7,8 ± 1,18 anos e 29,5% de excesso de peso. Houve redução de resto ingestão da couve e a abobrinha e verificou-se ausência de padronização nas porções servidas. Como resultado do programa educativo, observou-se redução dos valores de resto-ingestão da couve e abobrinha, sem alteração na aceitação da abóbora quando comparados aos valores iniciais.

Referências

Almeida, E.L.S.T., Fontes, M.F.S., Anjos, A.V., Santos, L.C., e Pereira, S.C.L. (2015). Alimentação em unidades de educação infantil: planejamento, processo produtivo, distribuição e adequação da refeição principal. Revista O Mundo da Saúde, 39(3), 333-344. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-972952

Araújo, A.L., Ferreira, V.A., Neumann, D., Miranda, L.S., e Pires, I.S.C. (2017). O impacto da educação alimentar e nutricional na prevenção do excesso de peso em escolares: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento,11(62), 94-105. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5827260

Barbosa, R.M.S., Croccia, C., Carvalho, C.G.N., Franco, V.C., Salles-Costa, R., e Soares, E.A. (2005). Consumo alimentar de crianças com base 4 na pirâmide alimentar brasileira infantil.Revista de Nutrição, Campinas, 18(5), 633-641. https://doi.org/10.1590/S1415-52732005000500006

Brasil. Conselho Federal de Nutricionistas (2006). Resolução nº 380, de 28 de dezembro de 2005. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições e estabelece parâmetros numéricos de referência, por área de atuação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF. http://www.cfn.org.br/wpcontent/uploads/resolucoes/Res_380_2005.htm

Brasil. Ministério da Educação (2010). Manual para aplicação dos testes de aceitabilidade no PNAE. Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar CECANE - UNIFESP e UNB. http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/110-alimentacao-e-nutricao

Brasil. Ministério da Educação (2017). Manual para a aplicação dos testes de aceitabilidade no Programa Nacional de Alimentação Escolar (2ª ed.). Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Diretoria de Ações Educacionais. Coordenação Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar. https://nutricao.t4h.com.br/manuais/manual-para-aplicacao-dos-testes-de-aceitabilidade-no-pnae/

Brasil. Ministério da Saúde (2011). Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN. Departamento de Atenção Básica. Secretaria de Atenção à Saúde.

Brasil (2012). Marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/03/marco_EAN.pdf

Cervato-Mancuso, A.M., Vincha, K.R.R., e Santiago, D.A. (2016). Educação Alimentar e Nutricional como prática de intervenção: reflexão e possibilidades de fortalecimento. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 26(1), 225-249. https://doi.org/10.1590/S0103-73312016000100013

Ferro, E.L.B.S., Mendes, M.G.M., Alves, K.O., Pereira, C.H.C., Silva, S.C., e Manochio-Pina, M.G. (2019). Cantina escolar e sua influência no estado nutricional. Brazilian Journal Of Development, 5(10), 19723-19738. https://doi.org/10.1590/1413-81232018247.19392017

Frizão, E.A., Pinto, T.D.C.J.M., Fornari, L.S., e Caramelli, B. (2015). Avaliação da ingestão alimentar de escolares de 6 a 10 anos de idade na região de Jundiaí/SP. Nutrição Brasil, 14(3). https://doi.org/10.33233/nb.v14i3.217

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009 - POF: Antropometria e Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e adultos no Brasil. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv45419.pdf

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019). Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018 - POF: Primeiros resultados. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101670.pdf

Maia, E.R., Junior, J.F.L., Pereira, J.S., Eloi, A.C., Gomes, C.C., e Nobre, M.M.F. (2012). Validação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem na promoção da saúde alimentar infantil. Revista de Nutrição, 25(1), 80-81. https://doi.org/10.1590/S1415-52732012000100008

Martínez-García, A., e Trescastro-López, E.M. (2016). Actividades de educación alimentaria y nutricional en escolares de 3º de primaria en el Colegio Público “La Serranica” de Aspe (Alicante): experiencia piloto. Revista Española de Nutrición Humana y Dietética, 20(2), 97. http://dx.doi.org/10.14306/renhyd.20.2.192

Nascimento, M.C.P.S. (2015). Alimentação escolar em três escolas públicas no município de Itapetinga - BA: uma contribuição para educação ambiental. [Dissertação de Mestrado,Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Itapetinga: UESB].

Organização Mundial da Saúde (OMS) (2007). Curvas de crescimento da organização mundial da saúde. Brasília, DF. Recuperado em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_vigilancia_alimentar.php?conteudo=curvas_de_crescimento

Prado, B.G., Fortes,E.N.S, Lopes, M.A.L., e Guimarães, L.V. (2016). Ações de Educação Alimentar e Nutricional para escolares: um relato de experiência. Demetra: Alimentação, Nutrição e Saúde,11(2), 369-382. https://doi.org/10.12957/demetra.2016.16168

Silva, M.X., Brandão, B.C.O., Accioly, E., Pierucci, A.P.T.R., e Pedrosa, C. (2017). Educação alimentar em escolas públicas pode melhorar o conhecimento sobre alimentação e favorecer a aceitação das refeições planejadas pelo programa nacional de alimentação escolar? Demetra: Alimentação, Nutrição e Saúde, 12(4). https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28204

Silva, M.X., Almeida, D.F., Ruiz, A.S., Soares, B., Almeida, F., Silva, J.X.S., e Pierucci, A.P.T. (2014). Nutrição escolar consciente: oficinas de culinária para alunos do ensino fundamental das escolas públicas do município de Duque de Caxias/RJ. Ciência e Cognição, 19(2), 267-277. http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/895

Silva, Q.S., Andrade, R.M., Azevedo, C.E.R., Viana, S.D.L., Kutz, N.A., e Salgueiro, M.M.H.A.O. (2017). Resto ingestão de hortaliças em escolas de Carapicuíba-SP. Revista família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, 5(1), 146-153. https://doi.org/10.18554/refacs.v5i0.1999

Silva, R.H.M., Neves, F.S., e Netto, M. P. (2016). Saúde do Pré-escolar: Uma experiência de educação alimentar e nutricional como método de intervenção. Revista APS, 19(2), 321-327. https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/15678

Vaz, C.S. (2006). Restaurantes - controlando custos e aumentando lucros. Brasília.

Acessar