Resumo

As doenças cardiovasculares (DC) são a principal causa de morte e inabilidade em diabéticos, o que gera enormes custos em saúde pública. Os problemas cardiovasculares afetam mulheres diabéticas de forma ainda mais pronunciada que em homens. Por outro lado, crescentes evidências reafirmam a importância da atividade física (AF) no tratamento do DM e para a saúde cardiovascular. Assim, objetivo do trabalho foi comparar diabéticas exercitadas e não exercitadas em relação aos fatores de risco cardiovasculares e biomarcadores de inflamação e estresse oxidativo. A amostra foi composta por mulheres diabéticas do tipo 2 com idade acima de 40 anos divididas em dois grupos: exercitadas (E) (n=21) e nãoexercitadas (N) (n= 16). O grupo E participou do programa de exercícios físicos de intensidade moderada por mais de seis meses, duas vezes por semana com duração de uma hora por sessão. Para o tratamento estatístico foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk e Kolmogorov Smirnov para verificar a normalidade dos dados. As variáveis que não apresentaram dados normais foi utilizado o teste de Mann Whitney e para as variáveis que apresentaram dados normais foi utilizado o Teste t para amostras independentes. Em relação às variáveis, estatura (E: 1,53 ± 0,06 m; N: 1,58 ± 0,07 m), peso (E: 74,6 ± 14,4 kg; N: 71,4 ± 14,6 kg), IMC (E: 30,8 ± 5,8 kg/m²; N: 28,6 ±4 ,8 kg/m²), circunferência de cintura (E: 97,5 ± 12,4 cm ; N: 97,2 ± 10,9), relação cintura/quadril (E: 0,9 ± 0,1; N: 0,9 ± 0,08), pressão arterial sistólica (E: 131,9 ± 19,4 mmHg; N: 126,9 ± 15,8 mmHg) e pressão arterial diastólica (E: 79,7 ± 11,9 ; N: 79,4 ± 12,4) os grupos estudados foram semelhantes estatisticamente.

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