Resumo

Muitos são os fatores ambientais que prejudicam a saúde humana, entre eles o estresse, a alimentação e o sedentarismo. Desta forma ampliam-se as condições para o surgimento de patologias, em especial, do sistema cardiovascular. Este trabalho tem como objetivo demonstrar o comportamento longitudinal do desenvolvimento físico de um indivíduo do sexo feminino hipertenso com a prática de exercícios sistematizados. No período de junho de 2000 a setembro de 2001 foram realizadas: uma entrevista como anamnese, três avaliações da composição corporal e seis programas de exercícios sistematizados. Com 37 anos, professora universitária, iniciou o trabalho de atendimento personalizado em 29/06/00, fumante há 5 anos, praticava apenas caminhada e tendo como antecedentes pessoais patológicos, hipotirioidismo e hipertensão. Percebemos que o percentual de gordura corporal (%GC) teve uma queda de 9% aproximadamente, o que se relaciona à perda de quase 10 Kg de gordura absoluta (GA/kg) com a diminuição de 1 kg de massa magra (MM/kg) no total temos a perda de 11 kg. A Pressão Arterial da primeira avaliação em 29/06/2001 foi de 130/80 mmHg, e os valores de PA na segunda foi de 120/80 mmHg e na terceira avaliação 100/60 mmHg. As pessoas com hipertensão discreta que fazem exercício contínuo podem esperar uma queda média das pressões arteriais sistólica e diastólica em aproximadamente 10mmHg. Concluímos que a atividade física é uma poderosa forma de combater a hipertensão, percebendo em nossos estudos que muitos trabalhos levam a crer nesta teoria. Percebemos também que poucos trabalhos com caráter científico mostram como promover a diminuição da hipertensão com segurança para o praticante de exercícios físicos supervisionados. Sugerimos que em trabalhos futuros os objetivos estejam relacionados à busca de métodos e práticas que auxiliem no controle da hipertensão.