Programa Vamos (vida Ativa Melhorando a Saúde): da Concepção Aos Primeiros Resultados.
Por Tânia Rosane Bertoldo Benedetti (Autor), Andiara Schwingel (Autor), Luiz Salomão Ribas Gomez (Autor), Wojtek Chodzko-zajko (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 14, n 6, 2012. Da página 723 a -
Resumo
Apesar do aumento nos incentivos públicos voltados à promoção de um estilode vida ativo entre os brasileiros, o perfil de inatividade física da população é preocupante.Neste sentido, desenvolvemos uma nova estratégia de intervenção na comunidade por meiodo programa “VAMOS: Vida Ativa Melhorando a Saúde”. Neste artigo, serão discutidos informaçõesreferentes à concepção, à criação do nome, ao logotipo, à tradução, às adaptaçõesculturais, às estratégias de avaliação do programa e aos primeiros resultados obtidos no estudopiloto conduzido entre idosos em Centros de Saúde (CS) de Florianópolis. Participaram doestudo 100 idosos cadastrados em seis CS. Os idosos foram direcionados aleatoriamente aparticiparem de um dos três grupos do estudo: “VAMOS” (n=33), atividade fisica “tradicional”(n=35), e grupo controle (n=32). “VAMOS” é um programa educacional de mudançade comportamento que consiste em 12 encontros. Baseado no programa norte-americano“Active Living Every Day”, o “VAMOS” foi traduzido e adaptado culturalmente à realidadebrasileira. Vários ajustes foram realizados à versão original americana do programa, especialmente,nos conteúdos de leitura, preenchimento do material, tamanho e dificuldadede compreeenssão de algumas sessões. O estudo piloto apontou uma aceitação muito boaao programa “VAMOS“, por parte dos idosos. Entrevistas com gestores e profissionais doscentros de saúde apontaram a viabilidade e o interesse deles em oferecer o “VAMOS” à comunidadecomo atividade rotineira da rede de saúde pública. Conclue-se que o “VAMOS”tem potencial de uso para a população brasileira, embora seja necessário alguns ajustes parasua utilização com outras faixas etárias e nas diferentes regiões do Brasil.Palavras-chave: Programa de atividade física; Centros de saúde; Idosos; Mudança decomportamento.