Progresso na Atividade Física Durante o Quadriênio Olímpico
Por James F. Sallis (Autor), Fiona Bull (Autor), Regina Guthold (Autor), Gregory W Heath (Autor), Shigeru Inoue (Autor), Paul Kelly (Autor), Adewale L Oyeyemi (Autor), Lilian G Perez (Autor), Justin Richards (Autor), Pedro Rodrigues Curi Hallal (Autor).
Resumo
Na véspera dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, a primeira série de Lancet sobre atividade física estabeleceu que a inatividade física era uma pandemia global e que a ação de saúde pública global era urgentemente necessária. O presente artigo resume os progressos realizados nos temas abordados na primeira série. Nos últimos 4 anos, mais países têm monitorado a prevalência de inatividade física, embora a evidência de quaisquer melhorias na prevalência ainda seja escassa. De acordo com evidências emergentes sobre a saúde do cérebro, inatividade física responde por cerca de 3,8% dos casos de demência em todo o mundo. Um aumento na pesquisa sobre os correlatos da atividade física em países de renda baixa e média (LMICs) está fornecendo uma melhor base de evidência para o desenvolvimento de intervenções relevantes para o contexto. Um achado específico para LMICs foi que a inatividade física foi maior nos residentes urbanos (vs rural), que é uma causa de preocupação por causa das tendências globais para a urbanização. Um pequeno mas crescente número de estudos de intervenção de LMICs forneceu evidência inicial de que intervenções baseadas na comunidade podem ser eficazes. Embora cerca de 80% dos países declarassem ter políticas ou planos nacionais de atividade física, essas políticas estavam operacionais em apenas 56% dos países. Existem importantes barreiras à implementação de políticas que devem ser superadas antes que se possa esperar progresso no aumento da atividade física. Apesar dos sinais de progresso, são necessários esforços para melhorar a vigilância da atividade física, pesquisa, capacidade de intervenção e implementação de políticas, especialmente entre os LMICs.