Proposta internacional da ginástica para pessoa com deficiência: desbravando o projeto do Reino Unido
Por Enoly Frazão Silva (Autor), Fernanda Menegaldo (Autor), Camila Almeida (Autor), Lorena Nabanete dos Reis-Furtado (Autor), Nayana Ribeiro Henrique (Autor).
Parte de Ginástica e a pessoa com deficiência: reflexões e encaminhamentos práticos . páginas 268 - 299
Resumo
As práticas gímnicas, em uma perspectiva bastante ampla, vêm se desenvolvendo em diferentes contextos no cenário nacional, especialmente nas últimas décadas. Uma das frentes desse processo – e talvez a mais conhecida – é a prática da ginástica como esporte de alto rendimento ou de performance, que, nos últimos anos, inclusive, alçou voos mais altos, obtendo resultados mais expressivos no cenário internacional em diferentes modalidades – como a Ginástica Artística (GA) e a Ginástica Aeróbica (GAE). Consequentemente, essa prática vem ganhando maior reconhecimento do público, que tem “consumido” as transmissões, o que acaba por ampliar a visibilidade dessas modalidades nas mais diferentes mídias sociais (REIS-FURTADO; PATRÍCIO; BATISTA; CARBINATTO, 2021). Ademais, nessa vertente, as práticas gímnicas parecem também terem se tornado um objeto de estudos e pesquisas consolidado no âmbito científico-acadêmico, contexto que vem se constituindo por um conjunto de especialistas dedicados à tarefa de compreender as mais diferentes manifestações dessas práticas do corpo, com os mais diversos focos de investigação: treinamento esportivo, abordagens pedagógicas, crescimento e desenvolvimento, fatores psicológicos, aspectos históricos, sociologia doesporte, entre outros (CARBINATTO; MOREIRA; CHAVES; SANTOS; SIMÕES, 2016; OLIVEIRA; BARBOSA-RINALDI; PIZANI, 2020; OLIVEIRA; PIRES; BARBOSA-RINALDI; PIZANI, 2021).