Resumo

Na identificação da síndrome metabólica existem controvérsias, pois não há um único critério internacional para a descrição definitiva. As alterações comuns encontradas na tentativa de definir essa síndrome incluem resistência à insulina, com ou sem diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, obesidade, dislipidemia, disfunção endotelial, entre outras. Na busca de um modelo experimental adequado ao estudo da síndrome metabólica, o presente estudo visou analisar características metabólicas de ratos submetidos ao tratamento neonatal com aloxana e/ou à dieta hipercalórica altamente palatável a partir do desmame (28 dias) à idade adulta (120 dias). Como o exercício físico tem sido indicado no tratamento desta doença, este estudo visou também avaliar a capacidade aeróbia dos animais. Foram utilizados ratos da linhagem Wistar, que receberam, aos seis dias de idade, injeção intraperitonial de aloxana – grupo aloxana (250mg/Kg de peso corporal); ou tampão citrato 0,01M – grupo controle. Após o desmame (28 dias), os grupos foram subdivididos conforme a dieta recebida, balanceada ou hipercalória, compondo 4 grupos: Controle (C), Hipercalórica (H), Aloxana (A) e Aloxana Hipercalórica (AH). Foram analisados peso corporal, tolerância à glicose e sensibilidade periférica à insulina, pressão sistólica, concentrações séricas de glicose, insulina, triglicerídeos, colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL e AGL, concentrações hepáticas de lipídeos e glicogênio, peso e concentrações de lipídeos nas diferentes regiões do tecido adiposo, secreção de insulina por ilhotas pancreáticas isoladas, composição química da carcaça além das respostas dos animais a um teste de 2 esforço para avaliar a capacidade aeróbia.

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