Proposta de Padronização Para a Distância de Análise do Desempenho da Virada no Nado Crawl
Por Graziela Aveline Silveira (Autor), Luciana Gassenferth Araujo (Autor), Elinai dos Santos Freitas (Autor), Gustavo Ricardo Schutz (Autor), Thiago Gonsaga de Souza (Autor), Suzana Matheus Pereira (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 13, n 3, 2011. Da página 177 a 182
Resumo
Com as contínuas pesquisas sobre virada na natação são verificadas necessida-des de padronizar métodos e protocolos utilizados para a avaliação. Este estudo objetivou propor uma padronização para a distância de análise do desempenho da virada na natação. Participaram 11 nadadores (16±3 anos) velocistas de ambos os sexos. Com uma plataforma de força foram obtidas as variáveis: Pico de Força (PF) e Tempo de Contato (TC). Com cinco filmadoras obteve-se tempo de virada em 15 m (TV15m), tempo de virada em 10 m (TV10m), distância antes da virada (DAV), distância de retomada de nado (DRN) e tempo sem nado (TSN). Foi utilizada estatística com p<0,01. O valor médio para o PF foi de 1075 N e para o TC de 0,32 s. As variáveis TV10m e TV15m registraram média de 5,52 e 8,81 s, respectivamente. As variáveis PF e TC tiveram relação com o desempenho da virada nas distâncias de 10 e 15 m. Entretanto esta relação apresenta-se mais forte ao analisar o tempo sem nado, que contempla as fases da virada. Confirmou-se que as variáveis PF e TC têm relação com o desempenho da virada para as distâncias de 10 e 15 m. Foi observado que a 10 m é suficiente avaliar atletas com características técnicas semelhantes aos deste estudo. Outros nadadores com diferentes características técnicas, tal como um maior aproveitamento da fase submersa sugere-se ao pesquisador utilizar a medida de 15 metros (5 m antes e 10 m após a virada).