Resumo

O presente estudo teve por objetivo analisar um protocolo biomecânico para identificar o processo de fadiga do músculo eretor da espinha (ER) e o efeito do uso de cinto pélvico sobre este processo para futuras inferências ergonômicas e na indicação de atividade física. Nove voluntários do sexo feminino realizaram uma contração isométrica voluntária máxima de 3 segundos antes e depois de realizar contrações isotônicas com 15%, 25% e 50% da carga máxima, com duração de 1 minuto, com e sem o uso de cinto pélvico. Para o registro eletromiográfico foram utilizados eletrodos de superfície e como resistência mecânica utilizou-se uma estação de trabalho específica. Concluiu-se que o presente protocolo permite evidenciar a fadiga do músculo ER pela predominante redução da freqüência mediana e obter o limiar de fadiga eletromiográfico. Quanto ao uso do cinto pélvico, este não se apresenta como um acessório eficaz na diminuição do processo de fadiga em contraste com sua indicação. Palavras-chave: Biomecânica, fadiga, eletromiografia, análise espectral, levantamento de carga, ergonomia

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