Protocolo Biomecânico Para Identificação da Fadiga do Músculo Eretor da Espinha
Por Mauro Gonçalves (Autor), Adalgiso Coscrato Cardozo (Autor), Augusto Cesar Ferreira Gauglitz (Autor), Bruno Marson Malagori (Autor).
Em Motriz v. 8, n 3, 2002. Da página 115 a 122
Resumo
O presente estudo teve por objetivo analisar um protocolo biomecânico para identificar o processo de fadiga do músculo eretor da espinha (ER) e o efeito do uso de cinto pélvico sobre este processo para futuras inferências ergonômicas e na indicação de atividade física. Nove voluntários do sexo feminino realizaram uma contração isométrica voluntária máxima de 3 segundos antes e depois de realizar contrações isotônicas com 15%, 25% e 50% da carga máxima, com duração de 1 minuto, com e sem o uso de cinto pélvico. Para o registro eletromiográfico foram utilizados eletrodos de superfície e como resistência mecânica utilizou-se uma estação de trabalho específica. Concluiu-se que o presente protocolo permite evidenciar a fadiga do músculo ER pela predominante redução da freqüência mediana e obter o limiar de fadiga eletromiográfico. Quanto ao uso do cinto pélvico, este não se apresenta como um acessório eficaz na diminuição do processo de fadiga em contraste com sua indicação. Palavras-chave: Biomecânica, fadiga, eletromiografia, análise espectral, levantamento de carga, ergonomia