Psicologia positiva e lazer: a meditação alvitrada
Por Mateus Tofoli Corrêa (Autor), Gabriella Plens Kurnich (Autor), Ivan Fortunato (Autor).
Resumo
É com esse trecho que iniciamos a nossa discussão sobre Psicologia Positiva e lazer, trespassada pela prática da meditação. O que apresentamos neste capítulo é resultado da experiência recente, que combina as descobertas da Psicologia Positiva com a prática da meditação. Se a Psicologia Positiva possibilita ver o lado mais prazeroso, saudável e interessante da vida, a meditação auxilia no relaxamento e no processo de autoconhecimento, permitindo reconhecer a qualidade de suas próprias características. A combinação de ambas pode ajudar as pessoas a direcionarem sua vida para o lado positivo. Com Ryff e Singer (1988) aprendemos que o bem-estar diz respeito à mente, ao corpo, mas principalmente suas interconexões. Notamos que essas podem ser mais facilmente estabelecidas, reestabelecidas, ou identificadas pela prática da meditação. Com Daniels (s.d.), reconhecemos que meditar implica direcionar o foco da consciência para si mesmo, possibilitando reconhecer o próprio corpo, a própria mente e como ambos se relacionam. Segundo Shapiro, Schwartz e Santerre (2009) a meditação pode ser definida como conjunto de técnicas, cujo objetivo não é outro senão a busca intencional pela concentração de, em e para si. Os autores chamam a atenção para a meditação como um processo, e não como metas a serem alcançadas.