Psicoterapia e atividade física no tratamento da depressão
Por Pedro Augusto Barbosa Silva (Autor), Stéphany Karollyne Duarte Oliveira (Autor), Fernanda Mayta Schaefer (Autor), Cid Antonio Carvalho Fernandes (Autor), Vittória Eidam Michels (Autor), Maria Clara Schettini da Fonseca Witte (Autor).
Em Revista CPACQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida v. 16, n 2, 2024.
Resumo
A depressão é uma das doenças mais prevalentes da atualidade. Está relacionada a persistência de humor deprimido, perda da vontade de realizar atividades do dia a dia, além da possibilidade de outros sintomas como alteração de apetite, dificuldade de concentração e ideias suicidas. As estratégias não farmacológicas para o tratamento desse transtorno são importantes. O objetivo do trabalho é analisar a importância da psicoterapia e atividade física no tratamento da depressão. Trata-se de uma revisão narrativa dos últimos 5 anos, no período de 2019 a 2024, usando a base de dados da MEDLINE com os descritores: "psicoterapia" "atividade fisica" "tratamento" "depressão". Evidenciou-se que a prática de atividades físicas está relacionada à diminuição das manifestações clínicas da depressão, além de auxiliar na melhora mental e física dos indivíduos a longo prazo. Na psicoterapia também evidenciou-se um papel importante para melhora dos sintomas depressivos. Nessa perspectiva, notou-se que a atividade física e a psicoterapia desempenham um papel importante para o tratamento da depressão, sendo importante tanto para redução da clínica da doença, quanto para saúde física e mental do indivíduo.