Resumo

Perdoem os leitores do blog Deixa Falar, mas Paulo Vinicius Coelho, de fato, não assistiu ao trabalho de João Saldanha como técnico no Botafogo e na seleção brasileira não apenas porque nasceu em 1969, como também não leu nada sobre a trajetória de João. Preguiça pura.

Aos críticos que o acusavam de utilizar um 4-2-4, clássico e superado, João respondia que os esquemas táticos não podiam se prender a números. “Posso perfeitamente reforçar o meio-campo, jogando em determinados momentos de algumas partidas, no que chamam de 4-3-3, sem abrir mão de dois pontas. Não existe um voltador oficial. Isso é coisa do passado, de quem não conhece a História do Futebol e de suas mudanças táticas, após a segunda lei do impedimento e do aprimoramento da preparação física”.

O senhor PVC tem feito vários comentários afirmando teimosamente que Saldanha era um antiquado adepto do 4-2-4. Não era. Em 1957, dirigindo o time do Botafogo, armou sua equipe no 4-3-3, com Edson recuado e foi além. Na partida decisiva contra o Fluminense, recuou Quarentinha para marcar Telê, jogando num 4-4-2. A partida final foi histórica, o Botafogo goleou o Fluminense por seis a dois, no maior chocolate em decisões da historia do campeonato carioca. Jogando num 4-4-2 com Edson e Quarentinha recuados.

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