Resumo

O presente estudo teve como objetivo verificar a contribuição dos diferentes domínios da atividade física na “atividade física total” em adolescentes brasileiros.Trata-se de estudo transversal utilizando dados secundários oriundos da terceira edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE, 2015. A amostra foi constituída por 100.497 adolescentes de ambos os sexos cursando o 9° ano do Ensino Fundamental. Utilizou-se um modelo de regressão linear a fim de averiguar o quanto cada domínio contribuiu para a atividade física total, considerando o sexo, tipo de município e região. O domínio que apresentou maior contribuição para “atividade física total” independentemente das variáveis sociodemográficas e ambientais foram as “atividades físicas extraescolares” (R2= 0,60), seguido do “deslocamento ativo” (R2= 0,34), e por fim as “aulas de Educação Física” (R2= 0,23). A contribuição dos diferentes domínios apresentou variações por sexo, tipo de município e região. Conclui-se que as “atividades extraescolares” apresentam a maior contribuição para a “atividade física total”, seguido do “deslocamento ativo” e das “aulas de Educação Física”. Além disso, verifica-se uma variação na contribuição dos domínios por sexo, tipo de município e região.

Objetivou-se comparar a velocidade de corrida estimada em um teste de velocidade crítica com a velocidade real de corrida em uma corrida de 10 km. Estudo transversal com amostra de conveniência de 34 corredores, sendo 20 do sexo masculino e 14 do feminino (42,4 ± 11,0). Os participantes participaram de dois dias de testes e um dia para participar de uma corrida oficial de 10 km. Durante as visitas, foram realizados os seguintes testes: i) pista de atletismo de 400 metros e ii) pista de corrida de 2000 metros. Eles foram selecionados aleatoriamente e mantidos em pista de atletismo oficial com pelo menos 48 horas de descanso entre eles. Os atletas foram instruídos a participar do estudo devidamente recuperados, alimentados e hidratados. A velocidade crítica (CV) foi calculada como a relação linear entre distância e tempo de corrida, correspondendo à inclinação da linha de regressão linear. Ambos os testes ocorreram em situações climáticas semelhantes. Boa concordância entre as velocidades estimadas através do teste CV e o tempo real de teste de 10 km. Embora tenha havido uma diferença nas velocidades estimadas pelo teste CV e o tempo real de teste de 10 km, o delta de variação foi baixo. Assim, esses dados indicam que o teste CV parece ser uma boa ferramenta para estimar a velocidade de uma corrida de 10 km. O CV determinado no campo com duas distâncias fixas de 400 e 2000 metros foi válido para estimar a velocidade de corrida de 10 km.

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