Resumo

O presente artigo, inspirado no campo dos estudos de gênero, trata das relações de gênero e poder presentes nos processos de socialização de crianças na família e analisa as estratégias voltadas para a normalização e o controle das expectativas corporais esportivas de meninas e de meninos. A proposta neste artigo é a de responder a  seguinte questão: quem e o que se fala sobre as expectativas corporais esportivas das meninas e dos meninos? Para essa discussão, selecionei uma matéria publicada na revista Pais & Filhos. Neste momento de análise, destaco que os modos como a mãe orienta a educação de meninos e meninas evidenciam o processo discursivo de configuração de identidades pautado por modelos pedagógicos bastante tradicionais (menina não pode jogar) e por conceitos que parecem ser propagadores de desinvestimento da feminização esportiva.

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