Qualidade de Vida de Praticantes de Andebol em Cadeira de Rodas
Por Renata M. Willig (Autor), Ana Filipa Silva (Autor), Marisa Sousa (Autor), Ivo Garcia (Autor), Rui Corredeira (Autor), Joana Carvalho (Autor).
Em XVI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
O desporto adaptado tem sido recomendado por induzir benefícios na saúde, funcionalidade, bem-estar e assim na qualidade de vida dos seus praticantes. Todavia, são ainda escassos os estudos que se debrucem sobre esta problemática em algumas modalidades, como por exemplo o andebol em cadeira de rodas. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar a qualidade de vida de praticantes de andebol em cadeira de rodas. A qualidade de vida de 11 indivíduos (7 homens e 4 mulheres; idade = 39,27 ± 10,24 anos) praticantes bissemanais de andebol, com deficiência física (membros inferiores e superiores, paraplegia, tetraplegia) e usuários de cadeira de rodas, foi avaliada através do Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida – versão curta (escala 0-100). Os valores foram de 80,52 ± 11,33 no domínio físico, 78,41 ± 11,76 no domínio psicológico, 79,55 ± 14,12 no domínio das relações sociais e 71,31 ± 12,87 no domínio ambiente, valores similares a estudos com grupos de pessoas saudáveis e sem deficiência. Este estudo permitiu verificar valores médios positivos (> 70% do escore final) em todos os domínios analisados, corroborando com a indicação de que a prática desportiva pode influenciar positivamente na qualidade de vida de pessoas com deficiência.