Qualidade de Vida e Atividade Física em Profissionais de Terapia Intensiva do Sub Médio São Francisco
Por Cícero Beto Freire (Autor), Ricardo Freitas Dias (Autor), Paulo Adriano Schwingel (Autor), Eduardo Eriko Tenório de França (Autor), Flávio Maciel Dias de Andrade (Autor), Emilia Chagas Costa (Autor), Marco Aurélio de Valois Correia Junior (Autor).
Resumo
Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar o nível de atividade física (NAF) e a qualidade de vida (QV) dos profi ssionais que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: tratou-se de um estudo transversal realizado em UTIs clínicas adultos, onde o NAF foi avaliado pelo questionário internacional de atividade física (IPAQ) e a QV através do questionário Medical Outcomes Study 36 (SF-36). Resultados: estavam ativos 50,85% de 59 profi ssionais, sendo os técnicos de enfermagem considerados os mais ativos (60,6%). A QV dos profi ssionais ativos foi melhor quando comparados aos inativos, com diferenças estatísticas para os domínios limitação por aspectos físicos, aspecto social e saúde mental. A jornada de trabalho estava acima do recomendado, sendo a dos médicos maiores que as dos fi sioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem (p=0,04). Conclusão: profi ssionais de UTI fi sicamente ativos apresentaram maior qualidade de vida provavelmente por possuírem uma menor jornada de trabalho e consequentemente mais tempo livre para realizar atividades físicas.