Qualidade de Vida em Idosos Praticantes do Programa Universidade Aberta Para a Terceira Idade (uniati)
Por Aline Araújo Santos (Autor), Jéssica Maria Vieira Evangelista (Autor), Henrique Lima Ribeiro (Autor), Viviane Soares (Autor), Grassyara Pinho Tolentino (Autor), Patrícia Espíndola Mota Venâncio (Autor).
Em Revista Brasileira de Qualidade de Vida v. 9, n 2, 2017. Da página 1 a 12
Resumo
OBJETIVO: Comparar a QV de um grupo de idosos que integram o programa de Universidade Aberta para Terceira Idade (UNIATI) na UniEvangélica, Anápolis – Goiás, com indivíduos não praticantes de exercícios. MÉTODOS: Foi aplicado o questionário da qualidade de vida abreviado SF-36 em 120 participantes do projeto UniATI, de ambos os gêneros (≥ 60 anos), sendo praticantes de musculação (n = 30), ritmos (n = 30), hidroginástica (n = 30) e o grupo controle (GC) (n = 30). A análise estatística foi feita pelo teste de Mann-Whitney, adotando o nível de significância de p≤0,05. RESULTADOS: Os domínios da qualidade de vida apresentaram diferenças significativas entre os grupos capacidade funcional (p≤0,001), aspectos físicos (p≤0,048), variável de dor (p≤0,032) e estado de saúde geral (p≤0,001). Quando comparadas as outras variáveis, não houve diferenças significativas entre os grupos. A vitalidade e os aspectos sociais foram classificados como limítrofes em todos os grupos, sem diferenças significativas. Já os aspectos econômicos dos grupos fisicamente ativos foram classificados como acima da média frente ao GC. A saúde mental de todos os idosos foi classificada como abaixo da média. CONCLUSÕES: Os idosos que praticam alguma atividade física do programa UniATI foram melhores quando comparados com os idosos sedentários, sugerindo que o exercício físico pode ser fator determinante par uma boa qualidade de vida do idoso. E dentre as modalidades estudadas no programa UniATI, a modalidade Ritmos foi a que apresentou melhores resultados.