Qualidade de Vida, Percepção de Imagem Corporal e Aspectos de Sonolência em Treinadores de Tênis de Campo Grande
Por Eliezer Vieira Leite (Autor), Fabrício Cieslak (Autor), Carolina Fernandes da Silva (Autor), Carlos Adelar Abaide Balbinotti (Autor), Caio Correa Cortela (Autor).
Em Revista Brasileira de Qualidade de Vida v. 8, n 2, 2016. Da página 1 a 16
Resumo
OBJETIVO: Avaliar a QV, a sonolência diurna e a percepção da imagem corporal dos profissionais que atuam com a modalidade tênis, na cidade de Campo Grande/MS. MÉTODOS: A amostra do estudo foi composta por 20 treinadores de tênis (40,6±8,7 anos), com experiência no exercício profissional com a modalidade (17,7±8,8 anos), da cidade de Campo Grande/MS. Como instrumentos foram utilizados: uma ficha para levantamento das variáveis sociodemográficas, o WHOQOL-Bref, a Escala de Sonolência de Epworth e a Escala de Silhuetas da Imagem Corporal. A coleta de dados ocorreu presencialmente, no local de trabalho dos treinadores. Por meio do software Microsoft Excel 2010 foram realizados cálculos de frequência, medidas de tendência central e dispersão. RESULTADOS: Os treinadores apresentam uma QV satisfatória (72,26). O domínio Relações sociais foi o que apresentou maior valor (76,67), enquanto o domínio Meio ambiente (67,03) foi o único a apresentar valores abaixo dos observados à QV geral. Os resultados da Epworth indicaram que 45,00% dos treinadores apresentaram alterações no sono, associadas à sonolência diurna excessiva. Apenas três treinadores relataram estar satisfeitos com a imagem corporal. CONCLUSÕES: Os treinadores campo-grandenses apresentaram índices satisfatórios de QV. Entre os profissionais que apresentaram alterações no sono, observou-se que a quantidade de horas dormidas por noite foi inferior às recomendadas pela literatura para a faixa etária. Por fim, verificou-se que a maior parte dos treinadores insatisfeitos com a imagem corporal apresentavam sobrepeso e/ou obesidade.